Em 2008 no aniversário de 79 anos, Waltel Branco ganhou um livro de partituras, o primeiro, com parte da sua extensa obra para violão. Dois anos depois, como consequência do sucesso da edição do livro junto a renomados musicistas, 20 violonistas populares e eruditos começaram a gravar algumas das mais de 200 composições para o seu instrumento do coração. Agora, no aniversário de 82, Waltel ganha novo presente. Capitaneados pelo produtor Alvaro Collaço, idealizador dos dois projetos, o CD “O Violão Plural de Waltel Branco”. O CD foi possível graças a Lei Municipal de Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e tem incentivo da CAIXA e será lançado no próximo dia 20 de novembro, às 20 horas, num show no Canal da Música, em Curitiba, com apoio da E-Paraná.
“É a primeira vez que a obra de Waltel Branco aparece em um mesmo trabalho na interpretação de diversos violonistas. É uma forma que encontrei para que sua pluralidade musical fosse melhor representada e, ao mesmo tempo, pudesse ele ter um reconhecimento maior como compositor, quebrando um pouco as barreiras existentes à produção fora do eixo Rio-São Paulo”, afirma Alvaro Collaço. A opção foi por um formato onde cada violonista convidado, uma seleção de craques das seis cordas do Paraná e Brasil e, incluindo, Eva Fampas, da Grécia, pudesse render homenagens ao mestre.
E para celebrar os 82 anos do mestre Waltel, o CD traz violonistas consagrados de outros centros como Guinga, Paulo Bellinati, Marco Pereira, Paulo Porto Alegre, Ulisses Rocha, Quarteto Maogani, Israel Bueno de Almeida, Eva Fampas e Marcelo Guima. E os violonistas paranaenses Alisson Alípio, André Prodóssimo, Cláudio Menandro, Ezequiel Piaz, Fabiano Zanin, Fabrício Mattos, Hestevan Prado, João Egashira, Luiz Cláudio Ribas Ferreira e Mário da Silva, além do próprio Waltel Branco. Desta forma, além de divulgar o trabalho do compositor Waltel Branco, o CD divulga a qualidade dos violonistas, que estão nesta coletânea em razão de talento e muita dedicação à música.
Audacioso por natureza, o CD apresenta um indiscutível nível artístico alcançado por Waltel, que é um dos principais compositores vivos do Estado e com uma história de serviços prestados à Música Popular Brasileira, aliando a estas composições a qualidade de grandes solistas.
São poucas as obras disponíveis em CD do maestro Waltel. Seus discos exclusivos de obras para violão estão fora de catálogo, assim como os CDs. Em discos de outros musicistas, sua obra violonística aparece apenas em três trabalhos. O primeiro foi “Nova Música Brasileira”, de Mário da Silva, lançado em 1997. O segundo surgiu dez anos depois e é “Tributo a Waltel Branco”, de Cláudio Menandro, disco inteiramente dedicado às obras de Waltel. O outro CD é “Capriccio Diabólico”, da violonista grega Eva Fampas, lançado em 2007, na Itália, pela Berben.
O projeto, direção artística e produção do CD são de Alvaro Collaço Produções, através de Incentivo da Lei Municipal de Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Caixa Econômica Federal. A direção musical é de Dirceu Saggin, que também ficou responsável pela masterização junto com Beto Japa. As gravações aconteceram no Estúdio Trilhas Urbanas. A direção de arte é de Adalberto Camargo e as fotografias são de Gilson Camargo.O CD estará à venda em lojas especializadas na cidade e através do site Mosaico.
O show de lançamento do CD, no canal da Música terá a presença de Waltel Branco, André Prodóssimo, Cláudio Menandro, Fabiano Zanin, Hestevan Prado, João Egashira, Mário da Silva e do Quarteto Zenamon, que não participou do CD por ter surgido em época posterior a confecção do projeto, mas que tem se destacado como um dos principais grupos de câmara do Estado.
Embora Waltel dispense apresentações, ele gosta de ser plural, como a sua obra. Compositor, regente, arranjador, diretor musical, violonista, guitarrista, contrabaixista, cavaquinista, produtor musical e professor, especialista em trilhas para novelas e cinema, Waltel Branco é um dos principais músicos do Paraná. Nascido em Paranaguá no dia 22 de novembro de 1929, um capricho do destino quis que esse fosse o Dia do Músico. Neste dia, nascia um predestinado.
Serviço:
Show de lançamento do CD “O Violão Plural de Waltel Branco”
20 de Novembro de 2011 – 20 horas
Canal da Música – Rua Júlio Perneta, 695 – Mercês – Informações 3331-7513
Ingressos a R$ 10 e R$ 5,00.
WALTEL BRANCO – uma biografia musical
Compositor, regente, arranjador, diretor musical, violonista, guitarrista, contrabaixista, cavaquinista, produtor musical e professor, especialista em trilhas para novelas e cinema, Waltel Branco é um dos principais músicos do Paraná.
Nasceu em Paranaguá, em 1929, iniciou-se na música aos 12 anos de idade. Teve como mestres Bento Mossurunga, Sebastião de Oliveira, Othon Saleiros e Oscar Cáceres (violão) , Padre Penalva (canto gregoriano) , Jorge Kosha (música clássica), Stanley Wilson (música incidental, em Nova Iorque) e Alceo Bocchino e Mário Tavares (regência), Paulo Silva e Cláudio Santoro (composição). Na Espanha, em Santiago de Compostela, estudou técnica instrumental por alguns meses com Andrés Segóvia.
Em 1943, um ano antes de ser ordenado padre, deixou o Seminário e seguiu para Cuba, acompanhando a cantora Lia Ray como arranjador, diretor musical e violonista. Naquele país teve a oportunidade de tocar com Perez Prado, Mongo Santamaría e Chico O´Farrel. Em 1950, mudou-se para os Estados Unidos, quando estudou música incidental com o maestro Stanley Wilson. Fez várias apresentações em Nova Iorque e gravou com Franco Rosolino, Charles Mariano, Sam Noto, Mel Lewis e Max Bennet.
De volta ao Brasil, Waltel atua como músico. Em 1959 participa do Lp “Dance Conosco”, que teve participação de João Donato. E integra o grupo Djalma Ferreira e Milionários do Ritmo, em que estão além de Ferreira, Ed Lincoln e Miltinho. Em 1960 atua como guitarrista no LP “SaxVoz- Elizabeth Cardoso e Moacyr Silva”. Integra o Trio Surdina, com o qual grava em 1963 “Trio Surdina em Bossa Nova”. Outro trabalho importante que tem sua participação é o de Meirelles e Os Copa 5, com os discos “O Som” e “O novo som” gravados em 1964 e 1965, nos quais Waltel toca com músicos como o saxofonista J. Meirelles, Roberto Menescal, Eumir Deodato, Luiz Carlos Vinhas, Manoel Gusmão, Dom Um Romão e Edison Machado. Em 1965 lança como compositor e arranjador “A turma do bom balanço”, LP que possui, entre outras presenças, de músicos importantes como Dom Salvador, Geraldo Vespar, K-Ximbinho, Edison Machado, J. Meirelles, Neco e Ed Maciel.
Dois LPs de 1963 são importantes: “Guitarra Bossa Nova”.e “Guitarras em Fogo”, ambos com participações de Baden Powell, Neco e Geraldo Vespar .Waltel Branco participa da coletânea “Violão para quem não gosta de violão”, com José da Conceição, Maurício de Oliveira e Codo, e faz a produção musical para a Orquestra Românticos de Cuba.
Com a inauguração da TV Globo, em 1965, Waltel torna-se diretor responsável por trilhas sonoras de novelas como “Irmãos Coragem”, “Escalada”, “O Semideus”, “Bravo”, “Moreninha”, “O Feijão e o sonho”, “A escrava Isaura”, “Supermanoela” e “Vejo a lua no céu”, além de especiais da emissora. Para as novelas, Waltel compõe, inclusive, para trilhas internacionais, sob o pseudônimo de W.Blanc. Na Rede Globo foi regente de diversos festivais, entre 1965 e 1985.
Muitos compositores criaram música em homenagem a Waltel: Radamés Gnatalli, Cláudio Santoro, Guerra Peixe, Laurindo de Almeida, José Menezes, Theodoro Nogueira, Luiz Bonfá e, recentemente, Cláudio Menandro.
Regeu diversas orquestras, entre as quais a Orquestra Jovem Santa Cecília, em Roma, a Orquestra de Cordas da CBS, a Orquestra Romanza (para a Som Livre) e a Orquestra Sinfônica de Brasília.
Waltel Branco criou arranjos para Dorival Caymmi (“Retirantes”, de Escrava Isaura), João Gilberto, Rosa Passos (o LP “Curare”), Flora Purim ( LP “Flora é MPM”), Maria Creuza, Vanusa, Zé Kéti, Peri Ribeiro (LP “Alvorada”), Carlinhos Vergueiro, Sérgio Ricardo, Dom Um Romão (LP “Dom Um”), Toni Tornado (LP “Toni Tornado”), Tim Maia (LP “Tim Maia”) , Jane Duboc ( LP “Languidez”), e Odair José, entre outros. No seu currículo constam também a produção e direção musical dos LPs de Freddy Cole e Johnny Mathis, gravados para a Som Livre.
Gravou quatro discos de música erudita. Na música popular, afora os discos para novela, destacam-se os LPs “Recital”, “Meu balanço”, “Batucada fantástica”, Mancini também é samba” e “Violão em 2 estilos”, este dividido com Rosinha de Valença. Em CD lançou “Kabiesi”, em 1997, “Naipi”, em 2002 e “Meu Novo Balanço”, em 2007, que é o relançamento de “Meu balanço” e algumas músicas inéditas. Em 2006, teve várias de suas trilhas para TV relançadas nacionalmente em CD no projeto “Som Livre Masters Trilhas”.
Sua vida foi retratada no documentário “Descobrindo Waltel”, de Alessandro Gamo, lançado em 2005
Waltel Branco foi homenageado como “Bicho do Paraná” (1993); “Cidadão Benemérito do Paraná”, concedido pela Assembléia Legislativa do Paraná (1999); e recebeu “Diploma de Honra ao Mérito do Rio de Janeiro” (2000) e “Grão Mestre da Ordem do Pinheiro”, do Governo do Paraná (2002).
Em 1997 recebeu homenagem da Orquestra a Base de Sopros, da Fundação Cultural de Curitiba, que lhe dedicou um CD inteiro. Outro CD em sua homenagem foi “Tributo a Waltel Branco”, lançado pelo violonista Cláudio Menandro, trazendo obras inéditas para violão. Na Europa, a violonista grega Eva Fampas editou cinco obras pela editora italiana Berben e gravou quatro no CD “Capriccio Diabólico”. Em 2008 Waltel teve seu primeiro livro de partituras editado, com 45 obras para violão, cujo trabalho de edição está a cargo de Cláudio Menandro e Álvaro Collaço. Em outubro do mesmo ano foi homenageado pelo Simpósio de Violão da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Waltel Branco completa 82 anos e ganha CD inédito
Em 2008 no aniversário de 79 anos, Waltel Branco ganhou um livro de partituras, o primeiro, com parte da sua extensa obra para violão. Dois anos depois, como consequência do sucesso da edição do livro junto a renomados musicistas, 20 violonistas populares e eruditos começaram a gravar algumas das mais de 200 composições para o seu instrumento do coração. Agora, no aniversário de 82, Waltel ganha novo presente. Capitaneados pelo produtor Alvaro Collaço, idealizador dos dois projetos, o CD “O Violão Plural de Waltel Branco” será lançado no próximo dia 20 de novembro, às 20 horas, num show no Canal da Música, em Curitiba, com apoio da E-Paraná.
“Não se trata de um CD com Waltel Branco executando suas obras, ou um só violonista de Curitiba, porque isso pouco acrescentaria ao trabalho e não quebraria as barreiras existentes à produção fora do eixo Rio-São Paulo”, afirma Alvaro Collaço. A opção foi por um formato onde cada violonista convidado, uma seleção de craques das seis cordas do Paraná e Brasil e, incluindo, Eva Fampas, da Grécia, pudesse render homenagens ao mestre.
E para celebrar os 82 anos do mestre Waltel, o CD traz nomes como Guinga, Paulo Bellinati, Marco Pereira, Ulisses Rocha, Quarteto Maogani, Israel Bueno de Almeida e Marcelo Guima. Também participaram da gravação Alisson Alípio, André Prodóssimo, Cláudio Menandro, Ezequiel Piaz, Fabiano Zanin, Fabrício Mattos, Hestevan Prado, João Egashira, Luiz Cláudio Ribas Ferreira e Mário da Silva. Desta forma, além de divulgar o trabalho do compositor Waltel Branco, o CD divulga a qualidade dos violonistas, especialmente os paranaenses, que estão nesta coletânea em razão de talento e muita dedicação à música.
Audacioso por natureza, o CD apresenta um indiscutível nível artístico alcançado por Waltel, que é um dos principais compositores vivos do Estado e com uma história de serviços prestados à Música Popular Brasileira, aliando a estas composições a qualidade de grandes solistas.
São poucas as obras disponíveis em CD do maestro Waltel. Seus discos exclusivos de obras para violão estão fora de catálogo, assim como os CDs. Em discos de outros musicistas, sua obra violonística aparece apenas em três trabalhos. O primeiro foi “Nova Música Brasileira”, de Mário da Silva, lançado em 1997. O segundo surgiu dez anos depois e é “Tributo a Waltel Branco”, de Cláudio Menandro, disco inteiramente dedicado às obras de Waltel. O outro CD é “Capriccio Diabólico”, da violonista grega Eva Fampas, lançado em 2007, na Itália, pela Berben.
O projeto, direção artística e produção do CD são de Alvaro Collaço Produções, através de Incentivo da Lei Municipal de Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Caixa Econômica Federal. A direção musical é de Dirceu Saggin, que também ficou responsável pela masterização junto com Beto Japa. As gravações aconteceram no Estúdio Trilhas Urbanas. A direção de arte é de Adalberto Camargo e as fotografias são de Gilson Camargo.
Embora Waltel dispense apresentações, ele gosta de ser plural, como a sua obra. Compositor, regente, arranjador, diretor musical, violonista, guitarrista, contrabaixista, cavaquinista, produtor musical e professor, especialista em trilhas para novelas e cinema, Waltel Branco é um dos principais músicos do Paraná. Nascido em Paranaguá no dia 22 de novembro de 1929, um capricho do destino quis que esse fosse o Dia do Músico. Neste dia, nascia um predestinado.
Serviço:
Show de lançamento do CD “O Violão Plural de Waltel Branco”
20 de Novembro de 2011 – 20 horas
Canal da Música – Rua Júlio Perneta, 695 – Mercês – Informações 3331-7513
(Entrada gratuita) Ingressos ?????
WALTEL BRANCO – uma biografia musical
Compositor, regente, arranjador, diretor musical, violonista, guitarrista, contrabaixista, cavaquinista, produtor musical e professor, especialista em trilhas para novelas e cinema, Waltel Branco é um dos principais músicos do Paraná.
Nasceu em Paranaguá, em 1929, iniciou-se na música aos 12 anos de idade. Teve como mestres Bento Mossurunga, Sebastião de Oliveira, Othon Saleiros e Oscar Cáceres (violão) , Padre Penalva (canto gregoriano) , Jorge Kosha (música clássica), Stanley Wilson (música incidental, em Nova Iorque) e Alceo Bocchino e Mário Tavares (regência), Paulo Silva e Cláudio Santoro (composição). Na Espanha, em Santiago de Compostela, estudou técnica instrumental por alguns meses com Andrés Segóvia.
Em 1943, um ano antes de ser ordenado padre, deixou o Seminário e seguiu para Cuba, acompanhando a cantora Lia Ray como arranjador, diretor musical e violonista. Naquele país teve a oportunidade de tocar com Perez Prado, Mongo Santamaría e Chico O´Farrel. Em 1950, mudou-se para os Estados Unidos, quando estudou música incidental com o maestro Stanley Wilson. Fez várias apresentações em Nova Iorque e gravou com Franco Rosolino, Charles Mariano, Sam Noto, Mel Lewis e Max Bennet.
De volta ao Brasil, Waltel atua como músico. Em 1959 participa do Lp “Dance Conosco”, que teve participação de João Donato. E integra o grupo Djalma Ferreira e Milionários do Ritmo, em que estão além de Ferreira, Ed Lincoln e Miltinho. Em 1960 atua como guitarrista no LP “SaxVoz- Elizabeth Cardoso e Moacyr Silva”. Integra o Trio Surdina, com o qual grava em 1963 “Trio Surdina em Bossa Nova”. Outro trabalho importante que tem sua participação é o de Meirelles e Os Copa 5, com os discos “O Som” e “O novo som” gravados em 1964 e 1965, nos quais Waltel toca com músicos como o saxofonista J. Meirelles, Roberto Menescal, Eumir Deodato, Luiz Carlos Vinhas, Manoel Gusmão, Dom Um Romão e Edison Machado. Em 1965 lança como compositor e arranjador “A turma do bom balanço”, LP que possui, entre outras presenças, de músicos importantes como Dom Salvador, Geraldo Vespar, K-Ximbinho, Edison Machado, J. Meirelles, Neco e Ed Maciel.
Dois LPs de 1963 são importantes: “Guitarra Bossa Nova”.e “Guitarras em Fogo”, ambos com participações de Baden Powell, Neco e Geraldo Vespar .Waltel Branco participa da coletânea “Violão para quem não gosta de violão”, com José da Conceição, Maurício de Oliveira e Codo, e faz a produção musical para a Orquestra Românticos de Cuba.
Com a inauguração da TV Globo, em 1965, Waltel torna-se diretor responsável por trilhas sonoras de novelas como “Irmãos Coragem”, “Escalada”, “O Semideus”, “Bravo”, “Moreninha”, “O Feijão e o sonho”, “A escrava Isaura”, “Supermanoela” e “Vejo a lua no céu”, além de especiais da emissora. Para as novelas, Waltel compõe, inclusive, para trilhas internacionais, sob o pseudônimo de W.Blanc. Na Rede Globo foi regente de diversos festivais, entre 1965 e 1985.
Muitos compositores criaram música em homenagem a Waltel: Radamés Gnatalli, Cláudio Santoro, Guerra Peixe, Laurindo de Almeida, José Menezes, Theodoro Nogueira, Luiz Bonfá e, recentemente, Cláudio Menandro.
Regeu diversas orquestras, entre as quais a Orquestra Jovem Santa Cecília, em Roma, a Orquestra de Cordas da CBS, a Orquestra Romanza (para a Som Livre) e a Orquestra Sinfônica de Brasília.
Waltel Branco criou arranjos para Dorival Caymmi (“Retirantes”, de Escrava Isaura), João Gilberto, Rosa Passos (o LP “Curare”), Flora Purim ( LP “Flora é MPM”), Maria Creuza, Vanusa, Zé Kéti, Peri Ribeiro (LP “Alvorada”), Carlinhos Vergueiro, Sérgio Ricardo, Dom Um Romão (LP “Dom Um”), Toni Tornado (LP “Toni Tornado”), Tim Maia (LP “Tim Maia”) , Jane Duboc ( LP “Languidez”), e Odair José, entre outros. No seu currículo constam também a produção e direção musical dos LPs de Freddy Cole e Johnny Mathis, gravados para a Som Livre.
Gravou quatro discos de música erudita. Na música popular, afora os discos para novela, destacam-se os LPs “Recital”, “Meu balanço”, “Batucada fantástica”, Mancini também é samba” e “Violão em 2 estilos”, este dividido com Rosinha de Valença. Em CD lançou “Kabiesi”, em 1997, “Naipi”, em 2002 e “Meu Novo Balanço”, em 2007, que é o relançamento de “Meu balanço” e algumas músicas inéditas. Em 2006, teve várias de suas trilhas para TV relançadas nacionalmente em CD no projeto “Som Livre Masters Trilhas”.
Sua vida foi retratada no documentário “Descobrindo Waltel”, de Alessandro Gamo, lançado em 2005
Waltel Branco foi homenageado como “Bicho do Paraná” (1993); “Cidadão Benemérito do Paraná”, concedido pela Assembléia Legislativa do Paraná (1999); e recebeu “Diploma de Honra ao Mérito do Rio de Janeiro” (2000) e “Grão Mestre da Ordem do Pinheiro”, do Governo do Paraná (2002).
Em 1997 recebeu homenagem da Orquestra a Base de Sopros, da Fundação Cultural de Curitiba, que lhe dedicou um CD inteiro. Outro CD em sua homenagem foi “Tributo a Waltel Branco”, lançado pelo violonista Cláudio Menandro, trazendo obras inéditas para violão. Na Europa, a violonista grega Eva Fampas editou cinco obras pela editora italiana Berben e gravou quatro no CD “Capriccio Diabólico”. Em 2008 Waltel teve seu primeiro livro de partituras editado, com 45 obras para violão, cujo trabalho de edição está a cargo de Cláudio Menandro e Álvaro Collaço. Em outubro do mesmo ano foi homenageado pelo Simpósio de Violão da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Músicas e intérpretes do CD
1- Alma de passarinho com Ulisses Rocha
2- As cores do Leme com Marco Pereira
3- Chimarrita com Mário da Silva
4- Argamassa com Cláudio Menandro
5- Estudo em forma de choro com Guinga
6- Saudades de Garoto com Ezequiel Piaz
7- Choro pro Egashira com João Egashira
8- Ninho de Cobra com Paulo Bellinati e Israel Bueno de Almeida
9- Valsa grega para Eva com Eva Fampas
10- Choro clássico com Fabrício Mattos
11- Fuga nº 1 com Paulo Porto Alegre
12- Fuga nº 2 com Alisson Alípio
13- Velha valsa com Marcelo Guima
14- Areia branca com Quarteto Maogani
15- Choro pro Rubinho com André Prodóssimo
16- Seis variações com laços no século XVI com Hestevan Prado
17- Juan Cabeza de Vaca com Fabiano Zanin
18- Pequenos prelúdios para violão com Luiz Cláudio Ribas Ferreira
19- Valsa para Leide com Waltel Branco
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