Regionalmente, nove dos 12 locais investigados pela pesquisa registraram taxas positivas em 2019 no turismo. Crédito: Renato Soares/MTur
O índice de atividades turísticas no Brasil registrou crescimento de 2,6% em 2019. A comparação é com o ano de 2018. O resultado faz parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, os setores de locação de automóveis, de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros negócios de comida preparada foram os principais impulsionadores da expansão no ano passado.
Regionalmente, nove dos 12 locais investigados pela pesquisa registraram taxas positivas em 2019 no turismo, com destaque para São Paulo (5,1%), Ceará (4,8%), Minas Gerais (2,8%) e Rio de Janeiro (2,4%). O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ressalta que a crescente expansão do setor ao longo de 2019 demonstra que as medidas adotadas trouxeram resultados ao país.
Álvaro Antônio também reiterou a relevância do turismo para alavancar a economia brasileira. “Os dados mostram que o nosso trabalho está surtindo efeito. Estamos no caminho certo, levando o país para um desenvolvimento econômico sustentável, sempre com o objetivo de potencializar o turismo e gerar renda e emprego para a população”, comentou.
Outro resultado positivo foi o crescimento de 3,4% do setor durante o mês de dezembro do ano passado em relação ao mesmo período de 2018, impulsionado pelo aumento de receita das empresas de locação de automóveis e de transporte aéreo de passageiros. Em dezembro de 2019, as maiores altas foram nos estados de Minas Gerais (6%), São Paulo (5,9%) e Rio de Janeiro (3,1%). Em contrapartida, os impactos negativos mais importantes vieram de Pernambuco (-3,9%) e da Bahia (-2,1%).
SOBRE A PESQUISA – Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
Edição: Vagner Vargas
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