Trio Quintina no Projeto Pinheiros do Paraná

Nesta quinta, dia 2 de junho, é o Trio Quintina que estará
participando do Projeto Pinheiros do Paraná, no Bar Madrid. O Trio,
formado por Fabiano Silveira, Gabriel Schwartz e Gustavo Schwartz, estará
divulgando as músicas do seu CD “PÁRA-DIAS DE CHUVA”. O título do disco diz
muito sobre seu conceito: o trio retorna à sonoridade pop de Caixinha, mas
agora num tom menos lúdico, mais introspectivo. Ao mesmo tempo, o
neologismo “pára-dias” (em vez de, simplesmente, “para dias”) aponta para
um conjunto de canções que é antes um antídoto ao céu tantas vezes cinza da
“capital européia do Brasil” do que propriamente uma trilha sonora para
tardes melancólicas.

Além das músicas próprias, o Trio Quintina prepara para essa apresentação,
um repertório de música popular brasileira da melhor qualidade. Quem
acompanha o Trio sabe que essas músicas contam com os arranjos originais
marcados pela variedade de timbres e combinações instrumentais, na perfeita
combinação entre violão 7 cordas, guitarra, cavaquinho, flauta transversa,
sax, clarinete, percussão e voz.

Pinheiros do Paraná

O Projeto”Pinheiros do Paraná” é mais uma iniciativa do Bar Madrid, que tem
como objetivo divulgar a “prata da casa”, música feita por “bicho do
Paraná.” O projeto surgiu através da parceria entre Romias Guancino – um
dos sócios do Bar Madrid e do compositor Glauco Solter. Os músicos e
compositores paranaenses terão no Bar Madrid, um espaço para conversar
sobre o seu trabalho, além de divulgar suas músicas.

Desde a abertura do projeto, já passaram pelo Bar Madrid os compositores
João Lopes, Reinaldo Godinho e a cantora Rogéria Holtz.Depois do Trio
Quintina será a vez de Raimundo Rolim e Carlos Careqa.

Dia 09/06- Raimundo Rolim

Dia 16/06- Carlos Careqa

Serviço: Quinta feira, 02/06, a partir das 21h.Ingressos: 6 reais

BAR MADRID? Rua Chile, 2067. Telefone: 30291717 www.barmadrid.com.br

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Informações adicionais

CD PÁRA-DIAS DE CHUVA

Em seu quarto cd independente, Pára-dias de chuva, o Trio Quintina
encontra, enfim, o equilíbrio perfeito entre os dois estilos que o tornaram
conhecido: a MPB e o pop. O termo “pop”, aqui, se refere também ao sucesso
radiofônico obtido por esta última música (de longe a mais executada do
trio) e não apenas ao conceito estético. Muito embora esteja mais
identificado com a música popular brasileira ? inclusive com gêneros de
raiz, como o samba e o choro, nos quais mostra desenvoltura em suas
apresentações ?, o Trio Quintina sempre soube temperar o trabalho autoral
com as influências roqueiras de seus integrantes. “Belo Horizonte” é mais
um exemplo ? e parece talhada para atingir o grande público, assim como
“Ficou no Cais”, outra canção de refrão pegajoso em Pára-dias.

Também estão presentes outros ritmos brasileiros: o xote, em “Feito um
Bichinho”, e uma mistura de baião e maracatu em “Cantiga para Tom e
Vinícius”. Uma das poucas ocasiões em que os três integrantes se reuniram
para compor se deu durante a turnê mambembe do trio pela América do Sul, em
2002, e resultou na divertida “Chorriana” ? “uma canção latina” , como diz
a letra, nascida em plena Montevidéu e improvisada no mais autêntico
“portunhol”.

O CD é marcado pela diversidade de estilos ? coroada com quatro choros
instrumentais estrategicamente posicionados entre as 14 faixas do novo
disco, a exemplo da delicada “Girassol”. Os estilos se alternam sem
prejuízo da unidade de Pára-dias, um trabalho que consagra a sonoridade
toda particular do Trio Quintina. O seu estilo próprio, afinal, talvez
inclassificável ? mas, por isso mesmo, um dos mais originais nas cenas
local e nacional.


TRIO QUINTINA

Quando se fala em um trio, a primeira coisa que pensamos é que são três
pessoas unidas em torno de um objetivo comum. Porém, no caso do Trio
Quintina, já houve quem falou que era um trio de cinco. Talvez também
possamos aqui definir como um quinteto de três. Pois é em torno dessa
discussão que se poderá saber o porquê do nome Trio Quintina e aí também
estará demonstrada grande parte da história e das características da banda.

O grupo é formado por Fabiano Silveira, Gabriel Schwartz e Gustavo
Schwartz, até aqui é realmente um trio. Com o surgimento da banda em 1997
surgiu também a quase necessidade do nome Quintina (cinco em três). Todos
os três já com certa experiência musical acumulada anteriormente resolveram
que era hora de dar um passo adiante. Era hora de caminhar rumo à
qualificação profissional e, principalmente, rumo a elaboração e
experimentação que só a musica brasileira tem. Apesar de serem três os
componentes do grupo, a variedade de timbres e combinações instrumentais é
grande, dando a cada arranjo, a cada música, um toque peculiarmente
quintino e fazendo refletir nas canções o perfil do conjunto.

O trio então surgiu como cinco: violão, guitarra, flauta transversa,
percussão e voz. Mas, como para o Trio Quintina o caminho sempre seguiu
para frente, hoje o trio é oito: violão 7 cordas, guitarra, cavaquinho,
flauta transversa, sax, clarinete, percussão e voz ? o nome ainda é
Quintina, que apesar de sob certa visão estar superado, sempre contou a
história da banda.

Com esses seis anos de estrada, muita bagagem teórica e prática acumuladas,
advindas da seriedade do trabalho e dos estudos entre os melhores da música
popular brasileira em Curitiba, dá pra imaginar o que se pode esperar e
realmente encontrar com o Trio Quintina. E é o que parece que o público
curitibano e de outras paragens pelo mundo afora já encontrou.Com esses
seis anos de estrada, muita bagagem teórica e prática acumuladas, advindas
da seriedade do trabalho e dos estudos entre os melhores da música popular
brasileira em Curitiba, dá pra imaginar o que se pode esperar e realmente
encontrar com o Trio Quintina. E é o que parece que o público curitibano e
de outras paragens pelo mundo afora já encontrou.

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