Spirito Santo é um dos mais criativos pesquisadores da cultura brasileira. (artigo de Cláudio Ribeiro)

Cláudio Ribeiro Jornalista - Compositor

Recebo com muito prazer das mãos do amigo e parceiro, João Carlos de Freitas, agitador cultural e autor do importante livro COLORADO: A PRIMEIRA ESCOLA DE SAMBA DE CURITIBA, o livro/presente um tanto esperado, desde seu lançamento lá em 2012 – trata de momentos da formação da cultura brasileira, através do samba ao funk.

Do Samba ao Funk do Jordão

O livro em questão, já carinhosamente autografado pelo Antonio José do Espirito Santo, conhecido como Spirito Santo, amigo novo, camarada de lutas, que saberei cultivar com carinho, trata da preservação do legado de pilares da música popular, que resgata a história do samba ao funk, e ele apresenta os acontecimentos e personagens que originaram o nosso ritmo por excelência, indo dos primórdios da música popular brasileira.

 

Na verdade, são reflexões gerais acerca das origens e dos significados do Samba, à luz de algumas das características mais evidentes de sua evolução através do tempo e do espaço, seus meios — o disco, o rádio, as bandas musicais e os conjuntos de percussão de rua — e seus fins — dentre os quais o de ser a síntese de todos os dramas e dilemas socioculturais do Brasil.

 

Sobre o Autor

Spirito Santo (Antonio Jose do Espirito Santo) e intelectual, artesão, musico e pesquisador. Compositor e criador do Grupo Vissungo, especializado em música afro-brasileira e artesanato musical, criou a trilha sonora do filme “Chico Rey,” de Walter Lima Junior e a música de cena em “Natal da Portela,” de Paulo Cesar Sarraceni, entre outros. Gravou discos com Milton Nascimento, Wagner Tiso, Tete Espindola e Clementina de Jesus. Trabalhou como musico e professor em Viena, Austria, entre 1989 e 1993, aprofundando estudos sobre musica africana e participando de espetaculos, shows e concertos em diversos paises da Europa. Desenvolveu na UERJ o curso de extensao que deu origem ao Projeto Musikfabrik. Ex-preso político, utilizou a indenização recebida do governo brasileiro para desenvolver o projeto de seu livro.

Não ler Do Samba ao Funk do Jordão é um caso tão grave quanto o de não gostar de cerveja gelada, panceta pururuca e roda de samba.

Obrigado João (cuiqueiro pra malandro nenhum botar defeito) e Spirito Santo, autor atento ao mundo que nos rodeia.

 

Cláudio Ribeiro

Jornalista – Compositor.

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