O setor da Cultura em Londrina movimentou cerca de R$ 45 milhões durante o ano de 2011. A perspectiva foi feita através de uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que avalia que a cada R$ 1 gasto ações culturais, R$ 5 são investidos indiretamente.
Segundo o secretário municipal interino de Cultura, José Alegro, o montante de R$ 45 milhões é resultado financeiro de um investimento de cerca de R$ 3 milhões destinados a projetos culturais da cidade.
Além da verba do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), entidades e associações busca recursos junto so Ministério da Cultura e empresas, através da Lei Rouanet.
“Tivemos um bom resultado do ano passado. Uma grande concentração de público, principalmente em festivais, como o de Música e o de Teatro de Londrina (FILO). São atividades que contribuem muito para o processo cultural da cidade”, ressaltou.
Os valores revertidos à Londrina somam os gastos com hospedagem, turismo, restaurantes, entre outros serviços. Neste ano, a Prefeitura de Londrina aprovou 63 projetos encaminhados ao Promic.
Alegro destacou a volta da realização do Carnaval na cidade e a promoção de festivais como o de Música Independente (Demosul). Além disso, 10 vilas culturais também receberam o aval para promover ações nas diversas regiões que atuam.
Um ponto reforçado pelo secretário interino é a falta de espaços adequados para a realização de apresentações, principalmente dos festivais. Ele defendeu a construção do Teatro Municipal de Londrina, investimento estimado preliminarmente em R$ 70 milhões.
“Falava-se em R$ 70 milhões, mas esse número deve cair. Somente com a obra civil deve ser gasto em torno de R$ 40 milhões. Os outros custos devem ser com a aquisição de equipamentos de sonorização, iluminação para os espaços”, comentou.
Do total de recursos, cerca de R$ 8 milhões seriam necessários para dar início à primeira etapa de obras. Atualmente, a o município aguarda finalizar a alteração do plano de trabalho do convênio junto ao Ministério da Cultura.
Em meados de agosto, a abertura dos envelopes da licitação estava programada, mas teve que ser cancelada devido a um erro no projeto de fundações. Após feitas as correções, a previsão é que somente em 2013 a obra comece efetivamente.
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