Sebrae e a cultura baiana

BAIANA sebraO Sebrae na Bahia e a Secretaria de Cultura do Estado vão firmar um termo de referência para fomentar a cultura em vários aspectos. Entre as propostas de parceria está a criação de uma rede de formação continuada em cultura. A ideia é fazer um mapeamento de todos os cursos de graduação, extensão e pós-graduação existentes nessa área e ter o Sebrae como um dos parceiros.

“Queremos investir em formação de cultura”, destaca o secretário estadual da pasta, Albino Rubim, acrescentando que pretende se reunir com os reitores das universidades públicas baianas para que sejam desenvolvidos cursos na área. Albino também quer criar uma universidade popular no Pelourinho, inicialmente só de extensão. A ideia é fazer um pool de instituições, entre elas o Sebrae, para cursos diversos, que podem incluir culinária, capoeira, gestão e outras áreas de interesse da população da localidade.

 

Outra ideia de Albino é formatar um espaço de discussão chamado “Fórum do Pensamento Crítico”. Uma vez por mês, serão convidados expoentes do pensamento contemporâneo brasileiro para debater ideias na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Pontos de Cultura

O diretor do Sebrae na Bahia, Lauro Ramos, propõe que o Ponto de Atendimento da instituição no Pelourinho seja transformado em uma unidade especializada em atender as demandas de cultura.

Adalberto Santos, superintendente de Cultura do estado, sugere uma parceria com o Sebrae para os Pontos de Cultura, cujos gestores precisam de capacitação, sobretudo na prestação de contas. O superintendente do Sebrae na Bahia, Edival Passos, destaca que essa parceria pode identificar os Pontos de Cultura melhor estruturados para apoio efetivo em aspectos como capacitação em gestão e acesso a mercado. “Um empreendimento cultural precisa qualificar seu produto ou serviço”, lembra Edival.

O superintendente lembra que o Sebrae, em parceria com a Prefeitura de Lauro de Freitas, fez um trabalho de qualificação com grupos de capoeira da cidade, que passaram a vender os produtos típicos (como berimbau e roupas) na região.

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