O Queijo Canastra é um tipo de queijo brasileiro, de origem e produção de Minas Gerais, na região da Serra da Canastra. Produzido há mais de duzentos anos, ele é primo distante do queijo da Serra da Estrela, de Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado.
Como consumir
O queijo Canastra deve ser consumido curado ou meio curado, com pelo menos uma semana de maturação.Com o passar dos dias, ele adquire uma bela cor dourada e vai enrijecendo de fora para dentro. Podendo ser consumido até mesmo com meses de maturação pois não estraga! É boa companhia para uma cerveja gelada, cachaça ou vinho tinto
Como conservar
O consumidor que levar o queijo para casa deve mantê-lo sempre em local fresco e ventilado. Ao chegar lave-os bem na torneira podendo até mesmo passar um ralador leve em volta, por causa da viagem eles soltam uma manteiga no plástico filme que deve ser retirada. Para que a maturação seja perfeita, o queijo deve descansar sobre um prato ou uma tábua de madeira e ser virado uma vez por dia. Na geladeira, fica ressecado.
Antigamente, devido à precariedade dos transportes, o queijo ficava até 40 dias nas prateleiras dos produtores para depois sair em carros de bois ou no lombo de burros e cavalos para a distribuição. Hoje, o consumo é mais rápido e por isso pouca gente chega a apreciá-lo no ponto certo de maturação.
Características
O Queijo da Serra Canastra mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Além de valorizar a identidade sociocultural do Estado, a atividade é a principal fonte de renda para cerca de 30 mil pequenos produtores, em aproximadamente 600 municípios mineiros. “O Queijo da Serra Canastra é apreciado graças ao conhecimento passado entre gerações e às suas características peculiares. O modo artesanal da fabricação foi, inclusive, registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
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