Presidente interino volta atrás e desiste de extinguir o Ministério da Cultura

size_810_16_9_michel-temer-pmdb

Em uma só voz, artistas, jornalistas, intelectuais, produtores culturais dizem por todo o Brasil  que o fim do MinC não teria impacto financeiro expressivo e, além disso, a classe artística fizeram ecoar seu repúdio acompanhado pela sociedade civil. Resultado: interino Michel Temer voltar atrás na decisão de extinguir o Ministério da Cultura (MinC) e fará o anuncio na próxima segunda feira.

 

Desde que a extinção da pasta foi anunciada, sedes do MinC em diferentes estados vêm sendo ocupadas por servidores, artistas e manifestantes da área cultural que não reconhecem a legitimidade do governo interino.

Um pouco mais de uma semana, o governo ilegítimo de Michel Temer, vice-presidente que chegou ao comando da Nação graças a um processo de impeachment juridicamente questionado, mas apoiado entusiasticamente por uma imprensa simpatizante da ditadura militar, já ameaça tirar direitos constitucionais dos brasileiros. Além disso, as mudanças que se anunciam vão na contramão do que todos os países ditos civilizados do mundo estão fazendo ou planejando –inclusive os Estados Unidos, espécie de Terra Prometida da direita brasileira.

Entre as ideias que a equipe de Temer defendeu até agora foi:

– Acabar com o Ministério da Cultura do país

OCUPDesde o anúncio da extinção do Ministério da Cultura artistas brasileiros das diversas linguagens começaram a se movimentar tentando garantir minimamente os direitos que foram conquistados na últimas décadas. reafirmam a importância do MinC, que mais que um Ministério ele é um conjunto de políticas culturais voltadas para a diversidade cultural brasileira que é um direito assegurado no artigo 215 da Constituição.

Cerca de 50 países no mundo inteiro possuem ministérios da cultura. A exceção mais notável é (adivinhe!) os Estados Unidos. No entanto, existe um movimento por lá, liderado pelo produtor musical Quincy Jones, para que o presidente Barack Obama crie um ministério da Cultura, para centralizar os programas governamentais de incentivo às artes. Ou seja, se Donald Trump não ganhar, pode surgir um ministério destes também na pátria que os reacionários brasileiros mais adoram copiar. Imaginem: é Temer acabou com o ministério da Cultura e antes que mais tarde tenha que para copiar os EUA, recriou agora.

Compartilhar:

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*