Em 5 de dezembro de 2012, morre Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho ou simplesmente Oscar Niemeyer, o precursor da arquitetura do cimento aparente. Nascido em 15 de dezembro de 1907, passou toda sua infância e juventude na casa de seus avós maternos, a família do então ministro do STF, Ribeiro de Almeida, no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
Apresentação Márcia Dias
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Aos 10 anos, já desenhava bules, xícaras, estatuetas, desenhos que sua mãe guardava sem saber que ali nascia um arquiteto. Niemeyer começou a vida profissional ajudando o pai em uma tipografia.
Casado com Anita Baldo, teve sua única filha, Anna Maria Niemeyer. Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. E estagiou no escritório do arquiteto brasileiro Lúcio Costa.
Em seguida integra a equipe do arquiteto suíço Le Corbusier e se destaca. Juscelino Kubitschek, na época prefeito de Belo Horizonte, o convida para seu primeiro grande projeto no Brasil, o conjunto da Pampulha. Logo em seguida, em 1947, Niemeyer ajuda a projetar a sede das Nações Unidas, em Nova York.
Com o surgimento da nova capital do país, Brasília, Oscar Niemeyer recebe a missão do então presidente da República Juscelino Kubitschek para vários projetos, entre eles, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, tendo como companheiro de trabalho Lúcio Costa. Em 1964, exilado em Paris, construiu a sede do Partido Comunista Francês.
De volta ao Brasil, projeta o sambódromo, no Rio de Janeiro, e o Memorial da América Latina, em São Paulo. Mais tarde, em 1999, inaugura em Curitiba o museu com seu nome. Oscar Niemeyer trabalhou durante a última internação. E, segundo a equipe médica, às vésperas de completar 105 anos, ainda idealizava novos projetos, dos quais deixou mais de 500.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
Edição: Patrícila Leite
Sonoplastia: Messias Melo
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