Ouça “História Hoje” 23/05: Saiba mais sobre Tomás Antonio Gonzaga, poeta e ativista da inconfidência.

TOMAS ANTONIO GONZAGA

No dia 23 de maio de 1789, o Poeta Tomás Antonio Gonzaga foi preso, por participar ativamente na Inconfidência Mineira, uma importante revolta pela independência do Brasil. Ele cumpriu uma pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, e teve os bens confiscados.

 

Depois partiu para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de um rico comerciante de escravos, e teve um casal de filhos. Faleceu no exílio em dia desconhecido, no mês de fevereiro de 1810.

 

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Tomás Antônio Gonzaga, nasceu na cidade do Porto, em Portugal no dia 11 de agosto de 1744. Era filho de João Bernardo Gonzaga e de dona Tomásia Isabel Clark.

 

Passou parte da infância no Recife e na Bahia, mas voltou para Portugal e estudou na Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso de direito aos 24 anos.

 

Em 1778, foi nomeado juiz-de-fora na cidade de Beja, onde atuou até 1781. No ano seguinte foi indicado para ocupar o cargo de Ouvidor Geral na comarca de Vila Rica, que hoje é Ouro Preto, em Minas Gerais.

 

Nessa época, o poeta, aos 40 anos, dedicava poesias a Maria Doroteia Joaquina de Seixas, de apenas 17 anos, que fariam parte do livro “Marília de Dirceu”. A família da moça, muito tradicional, opunha-se ao romance, mas aos poucos a resistência foi cedendo.

 

Tomás Antônio Gonzaga, cujo nome arcádico é Dirceu, escreveu poesias líricas, típicas do arcadismo, com temas pastoris e de galanteio, dirigidas à sua amada, a pastora Marília.

 

As liras refletem a trajetória do poeta. Antes da prisão, apresentam a ventura do amor e a satisfação com o momento presente. Depois, trazem o infortúnio, a justiça e o destino.

 

Já as “Cartas Chilenas” correspondem a uma coleção de doze cartas, poemas satíricos que circularam em Vila Rica, poucos antes da Inconfidência Mineira.

 

Por muito tempo, discutiu-se a autoria das “Cartas Chilenas”, mas após estudos comparativos da obra com possíveis autores, concluiu-se que o verdadeiro autor é Gonzaga.

 

O poeta é patrono da cadeira no 37 da Academia Brasileira de Letras.

 

 

HISTÓRIA

O poeta Tomás Antônio Gonzaga, patrono da cadeira no 37 da Academia Brasileira de Letras, nasceu na cidade do Porto, em Portugal. Era filho do brasileiro dr. João Bernardo Gonzaga e de dona Tomásia Isabel Clark.

 

Passou parte da infância no Recife e na Bahia, onde o pai servia na magistratura e, adolescente, retornou a Portugal para completar os estudos, matriculando-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso de direito aos 24 anos.

 

Depois de formado, exerceu alguns cargos de natureza jurídica e candidatou-se a uma cadeira na Universidade de Coimbra, apresentando a tese “Tratado de Direito Natural”.

 

Em 1778, foi nomeado juiz-de-fora na cidade de Beja, com exercício até 1781. No ano seguinte, no Brasil, foi indicado para ocupar o cargo de Ouvidor Geral na comarca de Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais.

 

Nessa época, o poeta, aos 40 anos, dedicava poesias a Maria Doroteia Joaquina de Seixas, de apenas 17 anos, que iriam fazer parte do livro “Marília de Dirceu”. A família da moça, muito tradicional, opunha-se ao romance, mas aos poucos a resistência foi cedendo.

 

Em 1789, Tomás Antônio Gonzaga foi acusado de participação na Inconfidência Mineira. Detido, foi enviado para a Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, partindo depois para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de um rico comerciante de escravos, e teve um casal de filhos. Faleceu no exílio em dia desconhecido, no mês de fevereiro de 1810.

 

Tomás Antônio Gonzaga, cujo nome arcádico é Dirceu, escreveu poesias líricas, típicas do arcadismo, com temas pastoris e de galanteio, dirigidas à sua amada, a pastora Marília.

 

As “liras” refletem a trajetória do poeta. Antes da prisão, apresentam a ventura do amor e a satisfação com o momento presente. Depois, trazem o infortúnio, a justiça e o destino.

 

As “Cartas Chilenas” correspondem a uma coleção de doze cartas, poemas satíricos que circularam em Vila Rica poucos antes da Inconfidência Mineira. Assinadas por Critilo (leia-se Gonzaga), habitante de Santiago do Chile (leia-se Vila Rica) e endereçadas a Doroteu (leia-se Cláudio Manuel da Costa), residente em Madri. Critilo narra os desmandos do governador chileno, o Fanfarrão Minésio (leia-se, Luís da Cunha Meneses).

 

Por muito tempo, discutiu-se a autoria das “Cartas Chilenas”, mas após estudos comparativos da obra com possíveis autores, concluiu-se que o verdadeiro autor é Gonzaga.

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História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.

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