Há vinte e nove anos era assinado, no Canadá, o Protocolo de Montreal. O objetivo do documento é combater e substituir substâncias que afetam a camada do gás Ozônio.
Apresentação Glaucia Gomes
Cento e cinquenta países assinaram o tratado internacional. Devido a grande adesão, o então secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e prêmio nobel da paz em 2001, Kofi Annan, afirmou que o Protocolo de Montreal talvez tenha sido o mais bem-sucedido acordo internacional de todos os tempos.
Em comemoração, a ONU declarou a data de 16 de setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Desde a sua assinatura até hoje, o protocolo já passou por cinco revisões anuais.
A camada de Ozônio é uma espécie de escudo protetor do planeta Terra contra os raios ultravioletas emitidos pelo sol. Ela é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre.
Sem a camada de Ozônio, a sobrevivência e o desenvolvimento das plantas ficariam comprometidos e doenças como câncer de pele, catarata e alergias aumentariam consideravelmente.
Na época da assinatura do tratado, os cientistas apontaram o gás CFC ou clorofluorcarbono, utilizado em aerossóis, refrigeradores e ar-condicionado, como o principal agente da destruição da camada de ozônio, especialmente sobre a Antártica.
Foi, então, encomendado um estudo para achar uma nova forma de substituir o CFC por algum componente que não trouxesse malefícios.
O Protocolo de Montreal estipulou um prazo de dez anos para que os países se comprometessem a eliminar o uso desse produto clorado. As indústrias substituíram o CFC pelos gases butano e propano.
A substituição virou marketing, que foi bem explorado pelas empresas através do uso de etiquetas nos produtos. Conseguiram mobilizar os consumidores para uma compra mais ecológica e alavancaram as vendas.
Desde a assinatura do Tratado de Montreal a camada de ozônio vem se recuperando. Entretanto, pesquisas indicam que a volta ao estado normal só ocorrerá por volta do ano de 2075.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
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