Morre em Paris, em 14 de agosto de 1958, Frederic Joliot-Curie, Prêmio Nobel de Química.
Frederic Joliot-Curie, comunista, foi professor do College de France, diretor do Instituto Radium, e membro da Academia de Ciências. Mas foi depois da II Guerra Mundial, que ele desempenhou importante papel como Alto Comissário na exploração da energia atômica.
Apresentação Carmen Lúcia
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Físico e químico, nascido em Paris, Frederic Joliot-Curie formou-se em química industrial, em 1923, em Paris e foi contratado como assistente de Marie Curie, no Instituto do Rádio.
Em 1926, se casou com a física francesa Irène, filha de sua chefe. O casal, depois da cerimônia, passou a assinar Joliot-Curie e juntos fizeram e assinaram muitas pesquisas. Descobriram a radioatividade artificial.
O Prêmio Nobel de Química foi conquistado em 1935 com a descoberta dos elementos usados para acompanhar alterações químicas e processos fisiológicos.
Frederic se tornou professor, em 1939, no Collège de France e capitão da Artilharia Francesa, chefiando todas as experiências com rádio.
No ano seguinte, entrou para o Partido Comunista Francês e durante a ocupação da França pelas tropas alemãs na Segunda Guerra Mundial continuou o seu trabalho tornando-se uma figura importante no movimento de resistência da Universidade de Paris.
Ingressou nas academias de Ciência e Medicina, em 1943 e assumiu a direção do Centro de Pesquisas Científicas dois anos depois. Frederic presidiu o Conselho Mundial da Paz. Integrou a omissão de Energia Atômica de 1946 até 1950, como primeiro alto-comissário de Energia Atômica do governo francês.
Em Nova York, foi delegado francês para a Comissão das Nações Unidas da Energia Atômica.
Mas mesmo diante dos estudos e descobertas, o casal Joliot-Curie foi forçado a se demitir da Comissão de Energia Nuclear da França, em 1950, por serem comunistas.
Nos dois últimos anos de vida, Frederic lecionou Física Nuclear na Universidade de Paris.
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