Há 61 anos morria Thomas Mann, Prêmio Nobel de Literatura de 1929 considerado um dos maiores romancista do século XX. Filho do comerciante Johann Heinrich Mann e da brasileira Júlia da Silva Bruhns, nasceu no estado de Schleswig-Holstein, norte da Alemanha.
Entre 1896 e 1898 Thomas Mann morou na Itália, onde começou a escrever seu primeiro romance Os Buddenbrooks, que relata a decadência de uma família alemã tradicional.
Apresentação América Melo
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HISTÓRIA
Thomas Mann recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1929. É considerado um dos romancistas alemães mais importantes do século XX. Filho de família burguesa, obteve apenas um diploma intermediário e iniciou sua colaboração em diversas publicações diárias. Entre 1898 e 1899, foi redator do Simplicissimus de Munique, mesmo cumprindo o serviço militar. Depois de ter escrito alguns romances, Mann publicou, em 1901, seu primeiro sucesso mundial, Buddenbrook, saga familiar de comerciantes de Lübeck, em que a perda de valores da burguesia é retratada pela decadência familiar; também constitui uma reflexão sobre contradições entre vida e espírito, arte e mundo. Este tema aparece no conto Tonio Kröger (1903). Antes que as circunstâncias políticas na Alemanha obrigassem o autor a exilar-se, foram publicados contos em Morte em Veneza, em 1912, e o romance A Montanha Mágica, em 1924. Este último livro, muito famoso, revela crítica e ironia diante da aparente decadência da burguesia na véspera da Primeira Guerra Mundial. Na tetralogia José e seus Irmãos (1933-1942), o escritor mostrou idéias sobre uma ordem social justa como opção ao socialismo. Mann casou-se, em 1905, com Katia Pringsheim, filha de um catedrático. Com ela teve seis filhos, dos quais três Erika, Klaus e Golo se dedicaram à literatura. Diante da reviravolta política que o nazismo representou, o escritor manifestou sua ideologia fortemente democrática/socialista, que o levou ao exílio em 1933, primeiramente na Suíça e depois nos Estados Unidos, em 1938. Obteve, em 1944, a nacionalidade norte-americana. Nos Estados Unidos, publicou Lotte em Weimar (1939) e o romance Doutor Fausto (1947), um ensaio literário sobre o fascismo na Alemanha. Em 1954, de novo na Suíça, publicou seu último grande sucesso, As Confissões de Félix Krull.
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