Música Computadorizada

 

 

 

O computador, definitivamente, já ocupa uma posição de destaque na produção musical. Seja como instrumento, processador de timbres, sintetizador ou, até mesmo, transcritor de partituras musicais, essa ferramenta chegou timidamente ao universo da música nos anos 50 e lentamente foi calcando seu espaço.

Hoje, comporta estúdios inteiros, dá gás à produção independente, flerta com os músicos eruditos e ganha destaque acadêmico. Prova disso é o 10º Simpósio Brasileiro de Computação Musical – Arquiteturas Modernas.

Para a Representação da Informação Musical, que será realizado de hoje a quinta-feira na PUC Minas, campus São Gabriel. Promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a décima edição do simpósio será coordenada pelos professores Hugo de Paula, do Instituto de Informática da PUC, e Maurício Loureiro, da Escola de Música da UFMG.

A programação abrange palestras, oficinas e concertos que têm o objetivo de consolidar a pesquisa em computação musical no cenário científico internacional.

Para tanto, o evento traz alguns convidados de fora, como o pianista e físico finlandês Petri Toiviainen, da Universidade de Jyväskylä, e os franceses Carlos Agon, Jean Bresson e Olivier Warusfel, do Instituto de Pesquisa e Coordenação em Acústica e Música (IRCAM).

 “Eles pertencem ao maior centro dedicado à pesquisa da música contemporânea e irão mostrar o uso do computador como ferramenta para a composição”, conta Loureiro. Confira a programação completa no site www.cefala. org/sbcm2005.

DUDA FONSECA – O Tempo

 

 

 

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