Em ritmo de Copa do Mundo, o Museu da Diversidade Sexual discute a homofobia e o machismo dentro de campo e nas torcidas. Progressos importantes aconteceram na sociedade e na legislação, garantindo diversos direitos à população LGBT – mas no futebol, o esporte mais popular do mundo, o tema ainda é tabu com efeitos perversos à carreira e à vida pessoal de atletas, aos milhões de torcedores LGBT que não podem frequentar os estádios, à sociedade como um todo e ao próprio esporte.
Promovida pela Secretaria de Estado da Cultura, a mostra fica em cartaz de 11 de junho até 12 de outubro, e convida o público a participar de um novo time: Diversidade F. C., construindo um cenário que todos e todas podem jogar livres de qualquer discriminação porque “no nosso time joga todo mundo”.
A exposição “Diversidade Futebol Clube – No nosso time joga todo mundo”, foi criada com intuito de discutir o preconceito, principalmente aquele sofrido pela comunidade LGBT, no futebol e apresenta imagens do fotógrafo Roberto Setton, que registrou, entre 2008 e 2012, o “Futebol das Drags”, evento que comemora o aniversário da boate Blue Space.
Há quem jogue de salto alto ou com um bolo de aniversário na cabeça. O objetivo é promover a convivência e uma cultura de paz.
O Museu da Diversidade Sexual tem como tema central a valorização da diversidade sexual no Brasil por meio de ações de pesquisa, salvaguarda e comunicação do patrimônio material e imaterial, a partir da abordagem da história da população LGBT, do ativismo político e do legado sociocultural, entendendo seu papel importante e transformador da cultura brasileira.
Ficha Técnica
Exposição: “Diversidade futebol clube”
Fotografias: Roberto Setton
Curadoria: Diógenes Moura
Concepção: diversa, arte e cultura
Projeto expográfico: Flavio da Silva Pires
Apoio: museu do futebol, MAM, adidas
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