Noticia triste. O curitibano Yves Hublet ganhou destaque no Brasil em 2005 ao atacar a bengaladas o então deputado José Dirceu, que estava sendo processado por envolvimento no “mensalão”. A informação foi publicada no blog do Zé Beto.
Ele era escritor e morreu na segunda-feira (26.07) na capital federal em circunstâncias estranhas, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto. Hublet completou 72 anos em abril passado.
Segundo o editor, depois do episódio da bengalada, o escritor enfrentou vários problemas no país e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania. ”Voltou em maio último para Curitiba a fim de tratar de um livro a ser publicado por minha Editora e para tratar de papéis de um casamento anterior, pois pretendia se casar novamente na Europa”, revela Zamoner.
Segundo este, para retornar à Bélgica Yves Hublet foi até Brasília. ”Ao descer do avião foi preso em Brasília e ficou incomunicável”, segundo o editor. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta.
“Alegou-se que estava com câncer. Ele teria falado com uma assistente social e passou o telefone de uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange. Foi ela quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves.
No Paraná, foi fundador da ACPAI – Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes e seu presidente por duas gestões; também foi fundador, com o jornalista e compositor Cláudio Ribeiro, da UBE – União Brasileira de Escritores (seção Paraná) e seu primeiro presidente. Quando em sua residencia em Brasília, integrou a Diretoria do SEDF – Sindicato dos Escritores do DF. Reside na Bélgica, era correspondente para a Brasil Cultura.
O corpo dele foi cremado por lá”, informa o editor Zamoner. Yves Hublet escreveu livros infantis como “A Grande Guerra de Dona Baleia” e “Artes & Manhas do Mico-leão-dourado”, além de histórias em quadrinhos para a Editora Abril
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