Animador cultural, crítico de arte, desenhista, pintor e administrador. São muitas as funções que Ennio Marques Ferreira ocupou ao longo dos seus 95 anos de vida, atuando sempre como homem da Cultura. O paranaense, natural de Curitiba, morreu nesta quinta-feira, dia 26 de agosto. O Estado do Paraná, por meio da Superintendência-Geral da Cultura, lamenta profundamente sua perda.
Ennio Marques Ferreira foi o fundador do que era na época a única galeria de arte de Curitiba, a Cocaco. Em 1961, durante o governo Ney Braga, tornou-se diretor do Departamento de Cultura, cargo que ocupou até 1969. Foi superintendente interino do Teatro Guaíra; presidente da Fundação Cultural de Curitiba – quando cria a Mostra Anual da Gravura; coordenador do Setor de Artes Plásticas da Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte do Paraná; também atuou como diretor do MAP, até 1995; e, a partir de 1998, da Casa Andrade Muricy. Em 2017 recebeu o título de Membro Honorário da Academia Paranaense de Letras.
Segundo consta no Dicionário das Artes Plásticas no Paraná, de Adalice Araújo, Marques Ferreira foi um artista plástico com extensa produção, tanto na figuração quanto em pesquisas abstratas, com um estilo notadamente lírico. São obras são bastante subjetivas, cheias de evocações poéticas.
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