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Artista faleceu no Hospital Metropolitano, em João Pessoa, vítima de um choque cardiogênico. Nascido em Taperoá, Vital deixou um legado marcante na música brasileira.
Faleceu nesta quinta-feira (6), aos 82 anos, o cantor e compositor paraibano Vital Farias. O artista sofreu um choque cardiogênico, complicação que levou ao seu falecimento no Hospital Metropolitano, na região metropolitana de João Pessoa. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Nascido no sítio Pedra d’Água, no município de Taperoá, na Paraíba, Vital era o caçula de 14 irmãos. Alfabetizado pelas irmãs, ele viveu em sua cidade natal até concluir o curso ginasial. Aos 18 anos, mudou-se para João Pessoa, onde serviu no 15º Regimento de Infantaria e continuou seus estudos no Lyceu Paraibano. Foi nessa época que começou a aprender violão de forma autodidata, tornando-se, posteriormente, professor de violão e teoria musical no Conservatório de Música da capital paraibana.
Em 1975, Vital mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de diversos eventos artísticos, incluindo a peça “Gota d’Água”, de Chico Buarque. Em 1976, ingressou na Faculdade de Música, concluindo sua formação em 1981. Sua primeira composição gravada, “Ê mãe”, feita em parceria com Livardo Alves, foi interpretada por Ari Toledo. Em 1978, lançou seu primeiro álbum, intitulado “Vital Farias”, seguido por “Taperoá”, em 1980. Vital Farias deixa um legado importante para a música brasileira, marcado por sua autenticidade e raízes culturais.
Cantoria 1 – Sete Cantigas Para Voar (Vital Farias)
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