Meritocracia no Governo do Balsonaro

Falaram tanto em MERITOCRACIA e ao chegar ao poder fazem exatamente ao contraio. Só lembrando: O termo Meritocracia, neologismo — do latim mereo (‘ser digno, merecer’) e do grego antigo κράτος, transl. krátos (‘força, poder’) — estabelece uma ligação direta entre mérito e poder.

 

Tanto a palavra mérito quanto a palavra poder têm diversos significado, o que faz com que o termo meritocracia seja polissémico. Desta maneira os termos podem tanto: ser interiorizado como um princípio de justiça (às vezes qualificado de utópico), e ainda, simultaneamente, criticado como um instrumento ideológico voltado para a manutenção de um sistema político desigual

NA REALIDADE DO PODER

Meritocacria do MEC em 2019: os principais cargos da gestão do Ministério da Educação foram repassados para ex-orientandos do atual Ministro sem nenhuma experiência de gestão de relevância nas respectivas áreas. É a nova “ideologia do meu”.

 

Secretário  de Educação Profissional e Tecnológica –      Alexandro Ferreira de Souza: filósofo, doutor em Ciência da Religião. Experiência em Educação Profissional e Tecnológica: nenhuma.

 

Secretário de Regulação e Supervisão e Educação Superior –     Marco Antonio Barroso Faria: filósofo, doutor em Ciência da Religião. Experiência em Gestão ou Regulação do Ensino Superior: nenhuma.

 

Secretário de Modalidades Especializadas de Educação – Bernardo Goytacazes de Araújo: filósofo com especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea. Experiência em Gestão na Educação: nenhuma.

 

Secretário de Alfabetização – Carlos Francisco de Paula Nadalin: Bacharel em Direito e Mestre em Educação. Experiência em Gestão de projetos de alfabetização: escola particular de sua propriedade com 141 alunos (pré-escolar ao 5 ano).

Isso tudo não vai longe. A mentira tem pernas curtas.

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