Maria Alcina canta Arnaldo Antunes no projeto Palavra de Paulista 2

maria alcinaA cantora interpreta composições do ex-Titã, no projeto que homenageia compositores paulistas. A programação inclui, ainda, Célia e Virgínia Rosa, cantando, respectivamente, João Pacífico e Itamar Assumpção

A programação do Projeto de Paulista segue com os shows de Maria Alcina dia 18 de agosto, Célia (dia 25 de agosto) e Virgínia Rosa (dia 1 de setembro), que cantam, respectivamente, Arnaldo Antunes, João Pacífico e Itamar Assumpção. Todos os shows são inéditos, acontecem às quartas-feiras, 18h30, no Teatro Cleyde Yáconis e têm entrada franca.

Os poetas da cidade de Cataguases – MG, presentes no começo da carreira da Maria Alcina, voltam a inspirá-la, agora para interpretar Arnaldo Antunes. “A música do Arnaldo me remete muito a essa vivência na minha cidade. Vou trabalhar com a minha memória e a minha vivência para interpretar suas canções, que têm, ao mesmo tempo, suavidade e ferocidade”, diz a cantora.

A programação segue no mês de agosto com Maria Alcina, sempre ligada ao novo e ao diferente, interpretando Arnaldo Antunes, Célia homenageando o compositor de música caipira João Pacífico e encerra com Virgínia Rosa cantando Itamar Assumpção, com quem começou sua carreira como backing vocal na banda Isca de Polícia.

Maria Alcina abre o show com um poema, e segue o repertório buscando homenagear todas as fases do compositor. O show terá O Que, dos tempos de Titãs, Socorro e Essa Mulher, que marcaram a carreira solo de Arnaldo e um pot-pourri de Velha Infância, dos tempos de Tribalistas, com Beija Eu, que ganhou reconhecimento popular na voz de Marisa Monte. A cantora interpreta ainda Alegria, de 1995. “É a minha cara e bate muito com a minha personalidade. É muito oportuna e tem semelhança com a minha música Maria Alcina Confete e Serpentina. Enquanto a minha fala sobre a alegria das plumas, dos palhaços, dos paetês, a Alegria de Arnaldo é a do refazer, reconstruir e recomeçar. É a alegria do Arnaldo e a alegria da Maria Alcina”, completa.

Maria Alcina tem grandes expectativas para o projeto, que homenageia compositores paulistas. “Essa cidade abre muitas oportunidades. É uma metrópole com muita informação, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muita diversidade cultural. São Paulo já não está dentro de mim, eu é que estou nela. Ando a pé, de metrô, ônibus. Vou à 25 de março, gosto de ver gente. Isso é São Paulo”.

O projeto Palavra de Paulista homenageia a música composta por artistas paulistas, que nem sempre são valorizados como merecem. “A ideia é fazer isso por meio do talento de cantoras que têm uma relação forte com a cidade”, diz Fernando Cardoso, diretor do evento. Em sua primeira edição, em 2008, o Palavra de Paulista homenageou Rita Lee, Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Eduardo Gudim e Guilherme Arantes.

A escolha da intérprete é feita a partir do compositor a ser homenageado. Fernando Cardoso procura algum vínculo entre os artistas e afirma que tanto a proximidade quanto a distância são critérios válidos para essa união fazer sucesso. “Tetê Espíndola é casada com Arnaldo Black, e foi ele quem compôs o seu maior sucesso. Já Célia, viverá um desafio, pois é a primeira vez que ela se arrisca na música sertaneja”, completa.

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