Linha Preta Curitiba inaugura estante Afro na Biblioteca Pública do Paraná

 

No próximo sábado, dia 2 de setembro, o passeio Linha Preta terá início às 9h e término na Biblioteca Pública do Paraná, às 11h.

 

Excepcionalmente, neste sábado (02), o passeio Linha Preta será encerrado na Biblioteca Pública do Paraná, às 11h, para a inauguração da Estante Afro – Maria Águeda, com acervo doado pelo Centro Cultural Humaitá.

 

O passeio Linha Preta Curitiba terá seu trajeto alterado excepcionalmente neste sábado para participar da inauguração da Plataforma Afro – Maria Águeda na Biblioteca Pública do Paraná. Melissa Reinehr, pesquisadora e guia da Linha Preta com Kandiero desde 2015, ressalta que “a Biblioteca Pública do Paraná é um ponto de memória relevante para a história afro-curitibana, pois a engenheira Enedina Alves Marques participou de sua construção. A primeira engenheira do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil é reconhecida não só pelo pioneirismo, mas também pelo domínio dos cálculos e pelo rigor das obras que acompanhou, entre as quais se destacam o Colégio Estadual do Paraná e a Usina Capivari-Cachoeira, na Serra do Mar.”

 

Conheça essas e outras importantes contribuições africanas para a história de Curitiba. As inscrições para o tour Linha Preta Curitiba estão abertas às linktr.ee/linhapreta com valor de 40 reais.

 

Estante Afro – Maria Águeda

 

A partir de sábado, 2 de setembro, a Biblioteca Pública do Paraná terá uma vasta fonte de pesquisa para projetos escolares sobre a temática afro.

Kandiero destaca este lançamento como um momento histórico: “Para coroar os 20 anos de ensino da história e cultura afro no currículo escolar, a estante afro-brasileira na Biblioteca Pública é um fato histórico. Aos poucos vamos rompendo o consenso da invisibilidade e a visibilidade do consenso”, ressalta.

 

Mel e Kandiero celebram a inauguração da Estante Afro, como uma conquista. Desde 2006, quando foi criado o Centro Cultural Humaita, os pesquisadores vêm reunindo um extenso acervo de pesquisa.

 

“O acervo era para o Centro de Referência da Cultura Afro, que quase se tornou realidade no Viaduto Capanema, em 2016. Com a impossibilidade de concretizar este sonho, encontramos na Biblioteca Pública do Paraná uma parceria importante para

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