O Congresso Fora do Eixo é uma das maiores ações do Circuito Fora do Eixo e, em 2011, será sediado em São Paulo/SP. Por uma semana, a cidade receberá debatedores que abordarão temas da cultura brasileira, como: economia criativa, artista e mercado cultural, tecnologia social, empreendedorismo e economia solidária e políticas públicas para a cultura.
Conheça quem vai participar
O Congresso Fora do Eixo é o maior encontro presencial da rede. Com expectativa de público superior a mil pessoas, o evento é aberto à participação de diversos protagonistas de um novo modelo de política, educação, economia e profissionais da cena cultural em geral. Serão sete dias de atividades intensas, numa proposta diferenciada que estimula o intercâmbio entre os participantes e que oferece momentos de reuniões livres. Tais momentos proporcionam discussões sobre temas da rede e da sociedade como um todo, permitindo o compartilhamento de ideias entre os mais variados agentes e convidados do encontro. Aí a proposta diferenciada: quem pauta o debate são os participantes.
As discussões propostas são setorizadas e sua relação com a cultura através dos eixos: Universidade da Cultura (Unicult), Banco Cultural (Bancult), Centro Multimidia e Partido da Cultura (PCult). Dialogam com todas as ações e linguagens artísticas e nivelam o conhecimento produzido em cada ponto da efervescente rede Fora do Eixo. É o compartilhamento das idéias e o fortalecimento de referências no processo de construção de simulacros sociais, que ressignificam o Banco, o Partido, a universidade e os meios de comunicação.
Os diversos protagonistas que participarão dessas discussões vem dos mais diferentes setores sociais, são mais de 100 representantes debatendo economia, política, educação e comunicação. Todos compartilhando ideias nesse grande espaço cognitivo que será o Congresso. Conheça-os !
É produtor cultural e teórico da contracultura e da cultura digital. Foi coordenador da ação de Cultura Digital da Secretaria de Programas e Projetos do Ministério da Cultura entre 2004 e 2008, e hoje coordena a ONG Laboratório Brasileiro de Cultura Digital. Tem formação incompleta em pedagogia pela Universidade de Genebra, na Suíça, e em sociologia na Universidade de Surrey, Inglaterra. Fez parte, nos anos 60 e 70, do movimento hippie e se envolveu com a produção de shows e festivais de música: co-fundou o Festival de Glastonbury e produziu o primeiro Festival de Águas Claras, em 1975, o “woodstock brasileiro”. Produziu shows dos Mutantes e dos Novos Baianos nos anos 70 e sempre esteve ligado a Gilberto Gil e Caetano Veloso, desde a época em que os recebeu no exílio, em Londres. Fundou e dirigiu diversas produtoras e duas ONGs, Salve a Amazônia e Pró-Rio 92. É um dos fundadores da Casa de Cultura Digital.
Miranda
Na década de 1990, com os selos Banguela Records e Excelente, Carlos Miranda lançou nomes como Raimundos. Como produtor musical lançou, entre outros grupos, Skank, O Rappa, Virgulóides, Blues Etílicos, Cordel do Fogo Encantado, Cansei de Ser Sexy, Móveis Coloniais de Acaju, MQN, Mundo Livre SA e o primeiro disco da Graforréia Xilarmônica, Coisa de Louco II. Criou e dirigiu o site Trama Virtual, que é um projeto de distribuição online de artistas independentes por MP3. Antes disso, como jornalista da área de música, Miranda trabalhou para a revista Bizz.
É um político e escritor brasileiro, eleito em 2010 para mandato de deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro a partir de fevereiro de 2011. Luta contra a privatização do Ensino Técnico e organizou núcleos de discussões sobre LGBT no Pará. Jornalista com mestrado em Letras e Linguística pela UFBA, professor de Cultura Brasileira e de Teoria da Comunicação na ESPM e na Universidade Veiga de Almeida – ambas no Rio de Janeiro, é também escritor.
Ivana Bentes
. É ensaísta, professora, curadora, apresentadora de TV e pesquisadora acadêmica brasileira, atuante na área de comunicação e cultura, com ênfase nas questões relativas ao papel da comunicação, da produção audiovisual e das novas tecnologias na cultura contemporânea. Graduada em Comunicação Social (1986), concluiu o mestrado, com a tese Percepção e Verdade: da Filosofia ao Cinema (1991), e o doutorado em Comunicação, com a tese Cartas ao Mundo: Teoria e Biografia na obra de Glauber Rocha (1997), sempre na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e Diretora da Escola de Comunicação desde 2006. É autora de Cartas ao Mundo: Glauber Rocha (organização e introdução, publicado pela editora Companhia das Letras, 1997) e Joaquim Pedro de Andrade: a revolução intimista (Editora Relume Dumará, 1996). É co-editora das revistas Cinemais: Cinema e outras questões audiovisuais e Global (Rede Universidade Nômade).
Renato Rova.
Renato Rovai, jornalista, mestre em comunicação, editor da Revista Fórum, midialivrista e blogueiro sujo.
Manevy foi secretário-executivo do Ministério da Cultura, desde a posse do ministro Juca Ferreira, em 2008. Participou da elaboração do primeiro Plano Nacional de Cultura e dos debates que vieram a resultar na criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
foi secretária de Estado da Cultura do Ceará entre 2003 e 2006, quando, desenvolveu um plano estadual com o lema “Valorizando a diversidade e promovendo a cidadania cultural”. Destacou-se pela implementação do Sistema Estadual de Cultura no Ceará, o que lhe rendeu o primeiro lugar do Prêmio Cultura Viva, do Ministério da Cultura, na categoria Gestão Pública. Formada em direito e educação artística, e com mestrado e doutorado em sociologia, é atualmente conselheira do Programa Cultura Viva, pertence à Rede de Estudos em Políticas Culturais (Redepcult) e integra o conselho de redação da revista eletrônica Políticas Culturais em Revista, da UFBA. Em 2011, foi nomeada secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura.
George Yudice
É professor de Estudos Americanos e de Espanhol e Português na Universidade de Nova York, e também atua como diretor do Centro de Estudos da América Latina e Caribe. Ele dirige o Projeto de Privatização da Cultura de Pesquisa sobre Política Cultural e da Rede Interamericana de Estudos Culturais, cujo objetivo é engajar os estudiosos, intelectuais, ativistas e artistas em diálogo Norte-Sul sobre o papel do trabalho cultural em promover a participação cidadã na estética, política, social e questões econômicas.
Célio Turino
Atua há mais de 30 anos junto à movimentos sociais e culturais como o estudantil (no final da ditadura), sindical (nos anos 80, tendo sido fundador do primeiro sindicato de servidores públicos do Brasil, em1988). Foi Secretário Municipal de Cultura de Campinas de 1990 a 1992, Diretor do Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esportes, na gestão de Marta Suplicy. Também foi Secretário na Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura entre 2004 e 2010, período em que criou o Programa Cultura Viva, política do Ministério da Cultura que marca uma mudança de paradigma na elaboração de políticas públicas para a Cultura no Brasil.
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