Iphan vai analisar inclusão da Festa do Divino de Paraty no patrimônio cultural brasileiro

  • A Festa do Divino, a mais tradicional celebração dos moradores de Paraty, no
    litoral sul fluminense, pode passar a ser protegida pelo Instituto do Patrimônio
    Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A proposta será analisada amanhã (3), a
    partir das 10h, em Brasília, na mesma reunião do Conselho Consultivo do órgão
    federal que vai apreciar o tombamento do Edifício A Noite, o primeiro
    arranha-céu da América Latina, na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro.
  • De acordo com o Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, que avaliou a
    proposta, a Festa do Divino Espírito Santo tem a formação da sociedade
    brasileira, além de ser uma referência cultural dinâmica e de longa continuidade
    histórica”.
  • De origem portuguesa, a celebração do Espírito Santo começou a se disseminar
    no Brasil ainda no período colonial. Hoje está presente em todas as regiões do
    país, com variações em torno de uma estrutura básica: a folia, a coroação de um
    imperador, e o Império do Divino.
  • Em Paraty, a manifestação está profundamente enraizada no cotidiano dos
    moradores e agregou elementos ligados à história local. A festa, celebrada a
    cada ano, começa no Domingo de Páscoa, com o levantamento do mastro. Os rituais
    ocorrem ao longo da semana que antecede o Domingo de Pentecostes, celebrado 50
    dias após a Páscoa. Para os moradores de Paraty, a Festa do Divino é mais
    aguardada do que o Natal.
  • De acordo com o Iphan, a partir do registro como patrimônio cultural do
    Brasil estão previstas medidas, propostas pela comunidade, para salvaguardar a
    Festa do Divino da histórica cidade do litoral sul fluminense. Entre elas, o
    incentivo ao turismo religioso e a melhoria nas condições de produção,
    reprodução e circulação desse bem cultural.
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