Impressionismo
Em 1847, em reação ao academicismo dos salões oficiais de pintura e escultura, surgem os impressionistas. O nome de impressionismo é dado por um crítico a partir de um quadro de Monet, Impressão: o sol se levanta. Abandonando temas históricos e mitológicos e a composição fixa da pintura clássica, os impressionistas saem ao ar livre para captar o efeito cambiante da luz sobre os objetos (no que são ajudados por uma nova tinta a óleo então inventada). Monet, Alfred Sisley e Camille Pissarro pintam paisagens em que o movimento e o instante são mais importantes que as formas nítidas. Edgar Degas, pintando ou esculpindo bailarinas e cavalos, estuda o ritmo e o equilíbrio. E Auguste Renoir, influenciado pelo barroco, retrata mulheres opulentas e cenas sociais, para estudar a dinâmica dos volumes na superfície da tela.
Claude Monet (1840-1926), pintor francês. Nasce em Paris. Estudando no Ateliê Suíço, conhece Pissarro e Cézanne. Em 1866, pinta O almoço na relva, onde estuda a passagem de luz por entre as folhagens e os efeitos dela nas figuras humanas. Outra tela sua, Impressão: o sol se levanta (1872), dá origem ao nome de impressionismo ao estilo que pratica ao lado de Renoir, Manet e outros. Na série A Catedral de Rouen (1892-1894), pinta a fachada da igreja em vários horários do dia, examinando as mudanças de cores criadas pela luminosidade. Nas suas últimas pinturas, Nymphéas, quase elimina a figura sob as pinceladas livres, prenunciando o expressionismo abstrato.
Referências bibliográficas
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