“Homero Réboli: A Saudade em Cada Nota, o Legado em Cada Samba” – Artigo de Cláudio Ribeiro

 

“Neste dia que seria seu aniversário, recordo meu compadre, amigo e parceiro, cujo talento e paixão pelo samba ecoam nas melodias que criamos juntos. Sua música vive, e sua memória segue forte em cada batucada.”

 

 

Hoje seria mais um aniversário do meu querido compadre, amigo e parceiro de tantas batalhas musicais, Homero Réboli. A saudade bate forte, mas a lembrança de nossos momentos juntos é eterna. Homero não foi apenas um arquiteto talentoso, professor dedicado, mas um compositor extraordinário, com mais de 40 sambas de enredo que ecoam até hoje nas escolas de samba de Curitiba, Antonina e Paranaguá. E foi com ele, lado a lado, que tivemos o privilégio de entrar para a história do samba paranaense.

Lembro-me com carinho da nossa vitória inesquecível na Ala de Compositores da Mangueira, em 1977, com o samba “Não vou subir”. Que emoção foi ver aquele samba defendido pelo Partido Alto Colorado, sob a batuta do mestre Maé da Cuíca, sendo avaliado por lendas como Cartola e Carlos Cachaça. E não apenas vencemos, superando até o grande Mauro Duarte, mas deixamos nossa marca para sempre.

 

Homero também dividiu comigo a honra de compor com o mestre Cartola em “Um perdão para mim” e de trabalhar ao lado do genial Claudionor Cruz. Juntos, criamos também o Hino Oficial do Coritiba Football Club, outro motivo de orgulho.

 

Hoje, celebro a vida desse grande amigo e parceiro, cujas batucadas continuam ecoando em meu coração. Que as melodias que criamos sigam tocando o coração de muitos, e que sua memória viva em cada samba que ressoa nas ruas e quadras. Homero, você estará sempre presente na minha música e na minha vida.

 

Cláudio Ribeiro

Jornalista e Compositor

 

 

 

 

 

 

Compartilhar:

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*