A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN), nas bancas de todo o Brasil, traz como reportagem de capa uma radiografia sobre a história do ouro no Brasil, principalmente de Minas Gerais. No momento em que o mundo se assombra com a crise financeira e o fantasma da recessão, o metal tem sido, para muitos especialistas e economistas, o caminho (ainda) mais seguro para investir. O ouro acumulou alta de 22,5% só no mês de setembro (Fonte: BMF&Bovespa).
Em meio a este novo contexto, o dossiê da RHBN faz um mergulho no passado e traz à tona fatos inéditos sobre a exploração do ouro no Brasil Colônia. Em um dos artigos da revista o professor de História da Universidade Federal de Juiz de Fora, Angelo Carrara, faz uma revelação: “pode-se afirmar que em todo o Século XVIII o Brasil mandou para Portugal cerca de 800 toneladas de ouro. Imagine uma manada de cem elefantes de ouro maciço. Foi isso. Sem contar o que circulou de forma ilegal e o que ficou na Colônia, ornando suntuosas igrejas. O amarelo da bandeira faz jus à nossa História.”
Já o professor de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Paulo Cavalcante, revela em outro artigo: “Havia mil e uma maneiras de desviar as riquezas descobertas na Colônia. De religiosos a governadores, todo mundo dava um jeito de enriquecer sem pagar imposto. Nas Minas Gerais do final do século XVII e das primeiras décadas do XVIII, todos queriam ouro. A qualquer preço.” O mesmo historiador conta no artigo Os falsificadores como foi criada a fábrica para fundição ilegal do ouro com apoio oficial do governador, gerando assim o contrabando de moedas e barras de ouro para a Europa no começo da mineração.
Destaque também para a foto de capa da revista: relicário do Santo Lenho do Século XVIII – uma relíquia com moldura de ouro e cravejamento de diamantes. Objeto de culto fundido em metal dourado, que pertence ao acervo da Igreja e Convento do Carmo, Salvador.
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