Mais de 200 mil torcedores acompanhavam no recém inaugurado Maracanã a final da Copa de 1950, entre Brasil e Uruguai em 16 de julho de 1950, 65 anos atrás.
Para a seleção brasileira, que vinha de quatro vitórias 4 a 0 no México, 2 a 0 na Iugoslávia, 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha) e um empate (2 a 2 contra a Suíça), bastava um empate (por qualquer placar) contra os uruguaios para conquistar seu primeiro mundial.
Campeã da primeira Copa, em 1930, disputada exatamente no Uruguai, a seleção celeste absorveu bem o gol brasileiro de Friaça aos 2 minutos do segundo tempo para chegar à igualdade no placar aos 21, com Schiaffino.
Gighia, com um arremate rasteiro no canto esquerdo de Barbosa desempatou aos 34, calando a torcida brasileira.
Barbosa, ótimo goleiro do Vasco da Gama, foi massacrado pela torcida e boa parte da imprensa, sobretudo pelo segundo gol sofrido na partida, que ganhou a alcunha de “Maracanaço”, ou “Maracanazo”, em espanhol.
Não bastasse o trauma da Copa de 1950, quando o Brasil voltou a sediar o Mundial, em 2014, a Alemanha massacrou o time comandado por Luiz Felipe Scolari por 7 a 1, no Mineirão, página negra da história do futebol brasileiro que certamente nunca será esquecida, assim como a derrota frente aos uruguaios há 69 anos.
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