Os registros mais impressionantes de guerra, feitos pelos fotógrafos que mudaram os rumos do fotojornalismo no século 20 chegarão ao Brasil no dia 23 de julho. A exposição “A Valise Mexicana: a redescoberta dos negativos da Guerra Civil Espanhola de Capa, Taro e Chim” já percorreu cinco países e será apresentada agora pela Caixa Cultural São Paulo, na capital paulista.
Uma das fotos mais icônicas da guerra é esta do momento que um soldado é atingido por um tiro. Num primeiro momento acreditava-se que o autor seria Capa, mas alguns especialistas defendem que o registro foi feito por Gerda TaroUma das fotos mais icônicas da guerra é esta do momento que um soldado é atingido por um tiro. Num primeiro momento acreditava-se que o autor seria Capa, mas alguns especialistas defendem que o registro foi feito por Gerda Taro Os registros de Robert Capa, Gerda Taro e David Chim Seymour mostraram para o mundo, de forma poética, o que foi a bravura do povo nos campos de batalha durante a Guerra Civil Espanhola. Imagens icônicas que revolucionaram o fotojornalismo num momento que a Espanha reescrevia sua história.
A Guerra Civil Espanhola começou em 1936 e durou cerca de quatro anos. Tornou-se um dos episódios mais dramáticos do século 20 e os fotógrafos e jornalistas que se dispuseram a enfrentar os campos de batalha para registrar essa história também se transformaram em grandes ícones deste tempo.
O fotógrafo húngaro Robert Capa é reconhecido por fazer os mais célebres registros de guerra no século 20. Ele cobriu praticamente todos os grandes conflitos, mas sua primeira série fotográfica de expressão mundial foi sobre a Guerra Civil Espanhola. O trabalho de Capa representou, de modo visceral, as batalhas no front, de uma maneira que nunca haviam sido vistas antes.
A alemã Gerda Taro foi fotógrafa e jornalista. Fotografou a resistência e morreu no campo de batalha, atingida por um tanque das tropas do ditador Francisco Franco. Os registros sensíveis do front e dos “arredores da guerra” transformaram Taro numa das maiores fotógrafas do século 20.
O polonês David Seymour, conhecido com Chim, registrou, além da Guerra Civil Espanhola, outros conflitos do século 20. Suas lentes sempre se voltaram de forma sensível aos resultados da guerra na vida das crianças. Naturalizado estadunidense, ele fez os primeiros registros pós 2ª Guerra Mundial de crianças refugiadas para os arquivos da então recém criada Unicef.
As imagens expostas no Brasil serão as originais de Capa, Taro e Chim. A exposição terá entrada gratuita.
Serviço
Data: 23/07/2016 a 02/10/2016
Horário: Terça a domingo, das 9h às 19h
Local: Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111
Valor do Ingresso: Entrada Franca
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini
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