EXPOSIÇÃO de fotografias de Luiz Henrique em Curitiba

Fotografias de Luiz Henrique Fontes fazem parte da exposição “Mês da Consciência Negra” e tem a intenção de mostrar de forma positiva para a sociedade curitibana a bela  e importante presença da comunidade negra, fundamental na formação cultural, social e econômica de Curitiba com seus  desafios do passado e do presente -. A entrada é gratuita.

Luiz Henrique é de Manaus, capital do Amazonas, onde viveu até os 25 anos, é arte educador e pesquisador da antropologia, onde ensina sua arte para o mundo.

Perguntas & Respostas
Brasil Cultura – O que fez você amazonense com olhos voltados para uma das mais belas florestas do mundo virar fotografo?

Resposta – O que me levou a fotografia foi justamente a necessidade de mostrar ao mundo minha forma de vê-lo, foi em Manaus que comecei  a viver a arte de   fotografar.

Pergunta – Onde será sua exposição?

Resposta –  Minha  exposição  será  no memorial de Curitiba a partir do dia 20 de novembro às 9 horas da manha, são vinte fotos mostrando a beleza dos negros e negras de Curitiba.

Pergunta – Você diria que Curitiba é uma cidade européia?

Resposta – Dizer que Curitiba é uma cidade europeizada é tirar desta tão interessante cidade o que ela tem de melhor,
Curitiba é uma cidade plural, uma cidade cheia de miscigenação cultural, com samba de alto valor, maracatu, capoeira e afoxé.

Uma cidade onde todas as etnias se encontram, onde o racismo imposto por almas velhas e conservadoras
a cada dia diminui, Curitiba é uma cidade de todos e para todos.

Eis ai a intenção desta minha exposição, mostrar que nossa beleza negra vive em harmonia com a beleza branca, amarela, azul ou vermelha, pois nossa beleza  e nosso sorriso expõe  a beleza humana, feliz por morar em Curitiba.

Serviço:

Memorial de Curitiba

Quando:

dia 20 de novembro

Horas:

9 hrs

Endereço:

Rua Claudino dos Santos, 79 – Centro

Contato:

(41) 3321-3313

memoriais@fcc.curitiba.pr.gov.br

Horário de funcionamento:

9h às 18h (3ª a 6ª feira) e 9h às 15h (sábado, domingo e feriado)


Apresentação

O Memorial de Curitiba é um espaço moderno, concebido para abrigar atividades culturais múltiplas, incluindo exposições e apresentações cênicas e musicais, e preservar e expor a história da cidade. O espaço também é utilizado para seminários, palestras, oficinas, congressos, lançamentos de livros, entre outras atividades. Suas instalações compreendem salas de exposições (Salão Paranaguá, Salão Paraná e Salão Brasil), um auditório de 144 lugares (Teatro Londrina), o Mirante do Marumbi e uma praça interna para grandes eventos (Praça do Iguaçu).

Idealizado nos 300 anos de Curitiba, o Memorial foi projetado em linhas modernas, vigas metálicas, cobertura e laterais de vidro transparente, em contraste com as centenárias construções do setor histórico. Inaugurado em 1996, o edifício, que tem projeto arquitetônico inspirado no pinheiro paranaense, transformou-se num destacado centro cultural da cidade.

Abriga obras importantes como os altares rétabulos da Matriz de Curitiba, talhados em madeira policromada do século 18, nos quais o Papa João Paulo II celebrou missa quando esteve em Curitiba, além de duas volutas e dois sacrários. Esse espaço, denominado Capela dos Fundadores, recebeu pinturas do artista plástico Sergio Ferro, onde se percebem imagens expressivas da história curitibana, desde a
presença de portugueses, índios, mamelucos, tropeiros e imigrantes europeus. O artista assina também o painel da Praça do Iguaçu, que remete ao descobrimento
do Brasil.

O Piso da Praça é revestido em paralelepípedos reciclados das ruas Vicente Machado e Saldanha Marinho. Neste espaço, estão expostas em caráter permanente obras como a “Tocadora de Guitarra”, de autoria do escultor Victor Brecheret; “Leonardo Da Vinci”, escultura em concreto de Poty Lazzarotto; “O Filósofo”, escultura em bronze de Zaco Paraná; o “Cavalo Marinho” e “O Sonho”, do escultor Ricardo
Todd, além das “Quatro estações” – esculturas em bronze de João Turin, encomendadas pelo então governador Moisés Lupion para ornar um chafariz em sua residência, que foram doadas ao município. Outro escultor, o catarinense Elvo Benito Damo, residente em Curitiba, é o criador do “Rio dos Pinhões”, com 15 metros de comprimento, composto de 4.500 unidades (entre pinhões e pinhas) moldadas em argila.

O Memorial também abriga em caráter permanente,  a escultura “O Bóia-fria em Curitiba”, de Expedito Rocha, no hall de entrada do Salão Brasil.

 

 

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