Essa tal cultura mato-grossense

Artigo – A cultura mato-grossense sempre pertenceu aos grupinhos, grupelos ou grupanhada. Isso desde quando eu entendo por gente. E eu virei gente desde o tempo em que Agrícola Paes de Barros deu-me espaço, no seu jornal “Brasil Oeste”, para entrar no jornalismo. Deixa isso pra lá, pois; continuo vendo a cultura, em Mato Grosso, do mesmo jeito e o jornalismo na base da “verba de zelo”. Chega! Estou falando além do que é permitido…
Pesquisa de opinião pública, também, tenho lá minhas dúvidas quando ela é feita por quem tem ligação direta e financeira com o pesquisado. Ainda quando esse pesquisado é político ou homem da administração pública. Deixa isso pra lá. Estou falando muito.
Do pastel frito que comi ao lado do Lorenzo, naquele bequinho da Matriz ou Catedral, devo dizer que me fez mal, mas eu sabia disso. Sou do tempo do pastel caseiro em que a massa era feita em casa com todo cuidado. E pastel era só no domingo, valorizando a macarronada com galinha. Agora é galeto. Vou de bife… Pior, bife de supermercado…
Voltando à cultura quero dizer que é preciso ter cultura para discutir essa história de privatização da Sanecap. Agora, não é preciso ter muita cultura para dizer que Galindo & Cia. tentaram ‘um golpe de Zé Mané” que não deu certo. Nem precisava de golpe… E eu posso dizer que a emenda saiu pior que o soneto. O nível de cultura está aquém do que possa o povo entender. Entendeu?
Nada a comentar sobre o assassinato do jornalista Auro Ida. Assunto para a polícia. Segurança, nem se fala. Na missa de sétimo dia o padre celebrante ficou mais emocionado com a presença do ex-governador, ex-senador e deputado federal Julio Campos que o sentimento de todos com o passamento de um jornalista, no caso, Auro Ida. No meu tempo esse era um pecado venial. Que Deus o perdoe…
Agora, veja só, segundo o jornalista Carlos Newton, “a corrupção do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes) é tão ampla e disseminada que a direção da Polícia Federal decidiu não abrir inquéritos específicos para apurar as novas denúncias, por não ter condições de conduzir tamanho número de investigações simultâneas.” E agora, o quê fazer? Tem problema, os corruptos estão soltos por aí. Que se cuidem os corruptores…
Por falta de assunto, vou ficando por aqui….Prometo um dia fazer uma crônica de amor. Que é do amor?
*Jê Fernandes é jornalista, radialista, poeta, cronista, contista, conversador fiado nas horas vagas, colabora com o DC Ilustrado e, o que mais? Ah! Doméstico. E-mail: gntfjornal@gmail.com,/ Blog: www.jefernandesanotaecomenta.blogspot.com
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