O descaso em relação aos bens culturais da cidade de Telêmaco Borba, interior do Paranáé inacreditável e parece até proposital.
É sempre bom lembrar que os cemitérios, como patrimônio cultural, carregam valores que estão diretamente ligados aos bens materiais e aos bens imateriais. Três importantes valores patrimoniais podem estar relacionados aos bens materiais. São aqueles de caráter ambiental/urbano, de caráter artístico e de caráter histórico.
Vejam o que funcionários da Klain e Prefeitura Municipal…despreparados para suas funções de preservação e proteção querem fazer: Retirar restos mortais do meu Pai Cassemiro Iarochinski, minha avó paterna Paulina Hazelski Iarochinski, meu tio Ivo Ogeda Camargo, minha tia Enina Blanc Mendes (irmã de meu pai) meu tio Frederico Blanc Mendes (importante funcionário em toda a história da Klabin) e seu irmão Antônio Blanc Mendes.
Tudo isso desrespeitando a estes mortos que deram sua vida para o desenvolvimento da Klabin, da Harmonia, da Cidade Nova. Trabalho que, por exemplo, o homenageado Telêmaco Borba nunca deu (ah sim….morreu muito antes de existir qualquer uma dessas criações coletivas).
Tudo isso desrespeitando a estes mortos que deram sua vida para o desenvolvimento da Klabin, da Harmonia, da Cidade Nova. Trabalho que, por exemplo, o homenageado Telêmaco Borba nunca deu (ah sim….morreu muito antes de existir qualquer uma dessas criações coletivas).
A ideia infeliz destes funcionários que permitiram a invasão repetida, a profanação e a destruição de parte do cemitério é que deve ser condenada. Devem responder na justiça pelos vários corpos profanos e jogados ao léu. Esta sim deve ser a decisão de Deus e da Justiça….Onde está o Ministério Público para nos proteger da sanha ignorante destes funcionários relapsos…
Sim, pois ninguém das famílias Klabin e Lafer sabem destas arbitrariedades e certamente não concordariam com tais desmandos. Famílias polacas-lituanas de origem judaica que sabem muito bem o que é a dor causada pela profanação e desrespeito dos seus.
Estes ignóbeis funcionários estão perpetrando mais um holocausto e desta vez em Monte Alegre, no município de Telêmaco Borba, Paraná.
Sim, pois ninguém das famílias Klabin e Lafer sabem destas arbitrariedades e certamente não concordariam com tais desmandos. Famílias polacas-lituanas de origem judaica que sabem muito bem o que é a dor causada pela profanação e desrespeito dos seus.
Estes ignóbeis funcionários estão perpetrando mais um holocausto e desta vez em Monte Alegre, no município de Telêmaco Borba, Paraná.
Cemitério Municipal em Telêmaco Borba, estava no limpador de para-brisas um panfleto informando da desativação do Cemitério de Harmonia.
Resumo do Comunicado: “A Prefeitura de TB e a Klabin informam que o Cemitério de Harmonia será desativado definitivamente, e que desde 1990 as funções de sepultamento foram assumidas pela Prefeitura de TB . O Comunicado, diz ainda: Solicitamos aos cidadãos que possuem jazigos no Cemitério de Harmonia entrar em contato com a PMTB para concretizar o processo de transferência para outro local de suas preferências, finaliza: Contamos com a colaboração da comunidade” Fecha o Comunicado citando nesta ordem: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba e Klabin S/A.
Exercendo meu direito de opinião, digo que estou CONTRA, e explico:
É preciso contar um pouco da história: O Cemitério de Harmonia é um espaço de propriedade particular destinado ao repouso dos falecidos de Monte Alegre e Região. Ali foram acolhidos os pioneiros e seus descendentes que chegaram na década de 40 e gerações seguintes, que construíram uma empresa uma cidade e um novo município.
Mesmo sendo propriedade privada, onde o proprietário tem poderes de usar, gozar e dispor, a princípio de modo absoluto exclusivo e perpétuo, não deveria colidir com interesses coletivos.
Considerando a ” Função Social da Propriedade”, as autoridades da época, no uso de suas atribuições e competências, destinaram aquele local, levando em conta as disposições relativas à higiene e saúde públicas, formalizava-se então naquele momento, um local específico, que sem riscos de clandestinidade asseguraria à todos o direito de receber as exéquias eclesiásticas conforme sua profissão de fé e as leis litúrgicas.
É preciso entender que existe uma história naquele local, a história dos que ali repousam é única, a história cronológica dos sepultamentos de Silvios, Joãos, Antonios, Julias e Paulinas, Madalenas e Josefinas, são nomes e sobrenomes, cada qual com as suas dores, suas alegrias e seus sonhos. Almas que partiram e deixaram saudades, e hoje tudo que precisam é do silêncio e do repouso, seus restos mortais exigem respeito. Que o silêncio seja quebrado apenas pelas cigarras, pelos cantos dos pássaros, pelo barulho dos trovões, das chuvas e brisas em fim de tarde.
Do grego a palavra cemitério, koimeterérion, significa, etimologicamente, o lugar de repouso, descanso, um dormitório. É uma denominação cristã, daqueles que pela Fé acreditam na ressurreição.
Como um livro, um Cemitério tem muitas páginas, se o livro tiver páginas arrancadas não contará a história para os que virão.
Vamos preservar a história. Faróis acesos iluminam caminhos para os navegantes, quando não servirem mais para a navegação ainda assim mostrarão os caminhos da história.
“Pela preservação da História, da Memória e da Fé.”
José Cassiano.
25 de Novembro de 2014
Foto do Portal do Cemitério, de Anilton Prêto.
Exercendo meu direito de opinião, digo que estou CONTRA, e explico:
É preciso contar um pouco da história: O Cemitério de Harmonia é um espaço de propriedade particular destinado ao repouso dos falecidos de Monte Alegre e Região. Ali foram acolhidos os pioneiros e seus descendentes que chegaram na década de 40 e gerações seguintes, que construíram uma empresa uma cidade e um novo município.
Mesmo sendo propriedade privada, onde o proprietário tem poderes de usar, gozar e dispor, a princípio de modo absoluto exclusivo e perpétuo, não deveria colidir com interesses coletivos.
Considerando a ” Função Social da Propriedade”, as autoridades da época, no uso de suas atribuições e competências, destinaram aquele local, levando em conta as disposições relativas à higiene e saúde públicas, formalizava-se então naquele momento, um local específico, que sem riscos de clandestinidade asseguraria à todos o direito de receber as exéquias eclesiásticas conforme sua profissão de fé e as leis litúrgicas.
É preciso entender que existe uma história naquele local, a história dos que ali repousam é única, a história cronológica dos sepultamentos de Silvios, Joãos, Antonios, Julias e Paulinas, Madalenas e Josefinas, são nomes e sobrenomes, cada qual com as suas dores, suas alegrias e seus sonhos. Almas que partiram e deixaram saudades, e hoje tudo que precisam é do silêncio e do repouso, seus restos mortais exigem respeito. Que o silêncio seja quebrado apenas pelas cigarras, pelos cantos dos pássaros, pelo barulho dos trovões, das chuvas e brisas em fim de tarde.
Do grego a palavra cemitério, koimeterérion, significa, etimologicamente, o lugar de repouso, descanso, um dormitório. É uma denominação cristã, daqueles que pela Fé acreditam na ressurreição.
Como um livro, um Cemitério tem muitas páginas, se o livro tiver páginas arrancadas não contará a história para os que virão.
Vamos preservar a história. Faróis acesos iluminam caminhos para os navegantes, quando não servirem mais para a navegação ainda assim mostrarão os caminhos da história.
“Pela preservação da História, da Memória e da Fé.”
José Cassiano.
25 de Novembro de 2014
Foto do Portal do Cemitério, de Anilton Prêto.
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Ulisses Iarochinski
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