Museu da Casa Klemtz, que fica no Bosque da Fazendinha. um prédio que está até na memória afetiva da arte na cidade. A denuncia parte dos artistas de Curitiba via Fórum das Entidades Culturais FEC.
A ideia deveria ser de proteger contra o esquecimento e a Prefeitura de Curitiba vai contra a corrente. A falta de preservação de prédios públicos mostra o descaso com a cultura na cidade.
Há uma apatia do governo do Gustavo Fruet em relação à preservação da memoria da cidade e com relação a Casa Klemtz é o exemplo que aponta para o prevalecimento dos interesses econômicos dos especuladores imobiliários e, que a gestão municipal pode estar refém.
A casa foi construída em 1896 para residência do imigrante alemão Francisco Klemtz, proprietário da Olaria Esperança e pioneiro do bairro Fazendinha.
O vereador Tico Kuzma (PROS) requereu à prefeitura informações sobre o fechamento do Museu da Casa Klemtz, que fica no Bosque da Fazendinha. Segundo Kuzma, a população está questionando o fechamento do espaço e reivindica a manutenção do imóvel, que estaria abandonado, pichado e correndo o risco de ser invadido por vândalos.
Espaço de promoção da arte e cultura, o Museu Casa Klemtz abrigava a exposição permanente de móveis e objetos da família Klemtz, e oferecia à comunidade exposições temporárias especiais, como de mini-presépios criados por artesãos.
Para o arquiteto Cristiano Eduardo Moro Réboli, a falta de conservação dos prédios públicos está associada à inexistência de planejamento para a utilização dos espaços. “Em consequência desse processo de deterioração desses edifícios, você vê a falta de apropriação da população desses espaços”.
A preservação diz respeito a um conjunto de medidas, desde intervenções físicas no bem cultural até políticas públicas. São iniciativas destinadas à preservação do patrimônio para as gerações futuras.
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