O Passeio Público de Curitiba foi tema de um debate na Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal. Durante o encontro, o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, anunciou algumas ações que o órgão irá promover já durante o mês de março no parque. “Vamos direcionar para o Passeio Público um edital de música nos parques, promover rodas de leitura e eventos do clube de xadrez”, revelou.
A reunião debateu a revitalização do espaço, tema levantado por um movimento que nasceu nas redes sociais, por iniciativa de artistas, escritores e moradores da região. “Trata-se de um movimento sadio e cidadão. Marca um novo modelo de fazer política, onde a sociedade tem espaço para pautar as ações do poder público”, destacou Cordiolli.
Também estiveram presentes o presidente do Ippuc, Sérgio Pires, os vereadores Jonny Stica, Helio Wirbiski, Pier Petruzziello, Tiago Gevert e Toninho da Farmácia, representantes da Urbs, além do jornalista e escritor Dante Mendonça, o iluminador Beto Bruel e o ator e diretor Enéas Lour. Os três últimos foram responsáveis por iniciar o debate sobre a ocupação do Passeio nas redes sociais. “É um lugar singular que precisa voltar a ser plural. Para isso, é preciso provocar a ocupação com atrações para os freqüentadores”, opinou Dante Mendonça.
O presidente do Ippuc, Sérgio Pires, sugeriu que os projetos em estudo no órgão sobre o Passeio Público sejam discutidos, antes com a comunidade. “Estamos propondo uma construção conjunta das intervenções no local entre a população e o poder público”, disse.
Segundo Cordiolli, o Passeio Público faz parte de um projeto maior de criar um corredor cultural no centro da cidade. “Ainda pretendemos criar ali, entre outras ações, um museu de fotografia a céu aberto, trazer de volta os fotógrafos de lambe-lambe, fazer dali um espaço para o teatro de rua, infantil e de bonecos”, complementou.
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