Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recebeu, em Brasília, o documento que pede reconhecimento do Hip-Hop como patrimônio cultural e imaterial
Na segunda-feira (17), a Construção Nacional da Cultura Hip-Hop promoveu uma marcha em Brasília (DF) para pedir o reconhecimento do Hip-Hop brasileiro como patrimônio cultural e imaterial do país.
A marcha teve como destino o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), local em que foi entregue ao presidente da entidade, Leandro Grass, um dossiê com inventários da cultura hip-hop dos 26 estados e do Distrito Federal (DF).
O ato contou com a participação de ativistas da cultura de todo o país.
Na página da “Construção Nacional da Cultura Hip-Hop” foi colocado que a marcha é “um momento de reflexão, conscientização e unidade da cultura hip-hop em busca de mudança comportamental na sociedade de forma a promover mudanças significativas nas periferias e favelas brasileiras”.
Também que “as pautas principais são as políticas públicas efetivas para a cultura hip-hop e o título de Patrimônio cultural e imaterial brasileiro. É uma marcha pelo reconhecimento e fomento, valorização e preservação da cultura hip-hop”.
Ainda foi celebrado na ocasião os 50 anos hip-hop mundial, comemorado no próximo 11 de agosto. O movimento espera que o governo federal assine na data, por meio do Ministério da Cultura, um decreto de reconhecimento e fomento para a cultura hip-hop.
Uma Política Nacional para a Cultura Hip-Hop está para ser votada em nova etapa do Plano Plurianual (PPA) participativo do governo. Caso seja aprovada a política, o movimento terá orçamento para fomentar atividades culturais entre 2023 e 2027.
*Com informações Agência PT e Construção Nacional da Cultura Hip-Hop. Edição Vermelho, Murilo da Silva
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