Nesta época do ano, as festas juninas tomam conta do Sul ao Nordeste do país. A celebração, nascida do encontro entre tradições pagãs, cristãs e indígenas, é uma das mais originais expressões da cultura popular brasileira. Um dos grandes símbolos das festas juninas é a fogueira de São João. Segundo a tradição católica, ela surgiu na noite do nascimento do santo, quando sua mãe, Isabel, teria mandado acender uma fogueira nas montanhas da Judeia para anunciar a chegada do filho ao mundo. Outros vão dizer que o costume foi introduzido pelos primeiros cristãos, que acendiam fogueiras na festa de São João para lembrar que foi ele quem anunciou a vinda de Cristo, o símbolo da luz divina. Reza a tradição que a fogueira de São João deve ter a forma de uma pirâmide com a base arredondada. unho chegou. O céu fica assim todo iluminado, pintadinho e bordado. A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, pinhão e quentão, a sorte, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas. São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo. O período das festas juninas já começou. É tempo de dançar quadrilha, comer pipoca, milho cozido, pinhão, de tomar vinho quente (eu prefiro o velho e tradicional quentão de pinga) e outras delícias da época. O Brasil Cultura anuncia que as festas juninas começaram e, com elas as delicias da culinária do período. Confira as receitas e conheça as histórias.
Cláudio Ribeiro
Jornalista – Compositor
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