Brasil senhor de seu destino – democrático!

Brasil com seu povo novo. Mistura de raças na construção de uma cultura forte e soberana. Um povo que defende sua cultura não cai em esparelas golpistas. Tenho aqui reiteradas vezes, dito, que o papel que o Estado desempenha em relação à cultura diz muito sobre o projeto de desenvolvimento do país. Deixar a produção simbólica, a construção de significados e meios de difusão cultural de uma sociedade nas mãos do mercado é na verdade dar ao poder econômica a tinta que contorna a ética, a moral e os modos de vida do cidaoldão e de toda a sociedade. Mas por outro lado, controlar a produção cultural, escolhendo o que deve e o que não deve ser produzido, significa deixar a produção cultural mais suscetível aos contornos ideológicos dos governantes de plantão. Para que isso não ocorra é preciso investir numa política de Estado, como determina nossa Carta Magna. O Estado forte tem mais poder de regular o mercado, tem investimentos disponíveis para a infraestrutura, entrega serviços culturais de qualidade, e desenvolveria pesquisas e inovações, conseguindo facilitar sem amarras a distribuição e circulação de conteúdos, principalmente olhar com mais zelo, tempo e recursos à sua herança cultural, tangível e intangível. Que o mês de abril tenha ventos favoráveis para elevação da auto-estima dos brasileiros e há que se adensar a consciência de que o Brasil justo, democrático e soberano pelo qual se batalha só florescerá se este povo novo e talentoso for senhor de seu destino – democrático. Por exemplo: dia 12 eu não vou!
Cláudio Ribeiro
Jornalista – Compositor

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