Os organizadores dos blocos de carnaval no Rio de Janeiro querem que a prefeitura reveja as novas exigências para o desfile nas ruas da cidade, em 2019. Entre os requisitos está a instalação de Unidades de Tratamento Intensivo em blocos com mais 5 mil pessoas.
Segundo Rita Fernandes, presidente da Associação Sebastiana, que reúne blocos da zona sul e do centro do Rio, as regras publicadas no início deste ano ameaçam a realização dos blocos.
Para Rita, as novas medidas transferem a responsabilidade de ações como saúde e segurança, que cabem ao poder público para a organização dos blocos.
Em nota, a Empresa Municipal de Turismo do Rio de Janeiro (Riotur) comentou que tais exigências ligadas às áreas da saúde e segurança já existiam.
Afirmou ainda que logo depois do carnaval do ano passado realizou uma série de reuniões com diversos órgãos e associações para garantir a proteção dos foliões.
Segundo o comunicado, cabe à Riotur, como promotora do evento, resguardar e fazer valer as leis já existentes, para oferecer um ambiente seguro para aqueles que participam do evento e também para os moradores da cidade que não participam da festa.
A Riotur afirma ainda que reconhece a relevância cultural, histórica e econômica do carnaval, mas que não pode validar a ilegalidade e deve cobrar que tais requisitos sejam cumpridos pelos blocos.
Ainda segundo a prefeitura, os organizadores dos blocos de rua têm até o dia 17 de janeiro para apresentar o plano de ação durante os desfiles.
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