Obras de restauração da segunda igreja mais antiga do litoral do Rio Grande do Sul, a Igreja São Domingo, em Torres, contaram com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC)
Com apoio do Ministério da Cultura (MinC), a segunda igreja mais antiga do litoral do Rio Grande do Sul, a Igreja São Domingo, em Torres, foi reinaugurada neste sábado (8).
As obras de restauração começaram em 2010 e contaram com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC) e de patrocínio via Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, entre outros apoios de outros órgãos públicos. “Ao todo, foram investidos mais de R$ 1 milhão”, informou o chefe da Representação Regional Sul do Ministério da Cultura, Álvaro Afonso de Almeida Franco.
Em 2008, a igreja foi interditada para uso e visitação. Quando foi iniciada a restauração, estrutura estava comprometida por infiltrações nas paredes. Além disso, a torre e a fachada estavam em avançado grau de erosão por causa da ação da chuva e do vento.
As obras visaram estabilizar as estruturas das murarias em pedra e barro, e da cobertura e beirados. Além disso, a estrutura de forros e pisos foi substituída por madeira de alta densidade.
Também foram feitas novas instalações hidráulicas, elétricas e de proteção a incêndio, bem como implantado sistema de drenagem e escoamento das águas pluviais e de acessibilidade.
A igreja
Tombada pelo patrimônio histórico estadual em 1983, a Igreja de São Domingos, com construção iniciada em 1820 e inaugurada em 24 de outubro de 1824, é a primeira igreja do trecho litorâneo entre Laguna (SC) e Osório (RS), sendo a segunda mais antiga no litoral do Rio Grande do Sul. Localizada no Morro do Farol, é o marco inicial do núcleo urbano de Torres, pois foi a partir da igreja que a cidade se desenvolveu.
Erguida por prisioneiros de guerra, guarani-cristãos castelhanos, a edificação é representativa da arquitetura luso-brasileira com trato barroco. O prédio e sua decoração interna têm um estilo eclético, com traços neoclássicos e mesmo neogóticos. Sua única torre foi erguida em 1898 pelo padre José Lamônaco. Junto à igreja, está localizada a Casa n°1, que recebeu o Imperador Dom Pedro I em sua passagem pela cidade.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura
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