A nova comédia do autor e jornalista Gilberto Amendola tem como tema o universo de uma montagem teatral onde absolutamente tudo dá errado. Conforme define seu diretor é “uma comédia sobre a montagem de um drama”. Décima quarta montagem da Cia Encena, a peça, dirigida por Orias Elias, traz em seu elenco três atores-fundadores da Cia.
O que acontece quando o imponderável decide “derrubar” uma peça de teatro? Como seria uma noite de estréia em que tudo (mas tudo mesmo) dá errado e se transforma em um gigantesco desastre? O que acontece antes e depois de um espetáculo? Como são os ensaios? E quando o pano cai? O que acontece no camarim?
A peça se propõe levar a público o que move atores nessa luta árdua que é montar, na raça, uma peça de teatro nos dias de hoje. E isso desde o momento em que se escolhe um texto até a sua noite de estréia.
“A Peça” mostra, em três movimentos, o antes, o durante e o depois de uma produção teatral.
No primeiro ato, três atores (Pablo Garcia, Tony Torres e Ricardo Cruz) reúnem-se para discutir a realização de um espetáculo. Será a primeira vez que eles irão discutir o texto e tratar da montagem. Claro que esse é um encontro disperso; os atores acabam falando de tudo (vida, trabalho, amores, frustrações) e têm grande dificuldade em se concentrar na primeira leitura. Neste ato, descobrimos que “a peça” se passa na idade média e que irá mostrar três homens totalmente diferentes, isolados do mundo, tendo em comum serem vítimas de uma mesma tragédia.
No segundo ato, o público é atirado para dentro da noite de estréia, mais especificamente para os momentos finais “da peça”, a partir do momento em que tudo começa a dar errado. Algo muito grave aconteceu, os atores estão dispersos, esquecendo falas, fazendo improvisos descabidos e até ameaçando abandonar a peça. Como corolário, problemas técnicos se acumulam e a platéia começa a abandonar o teatro. O que aconteceu para “a peça” desandar?
A resposta está no terceiro ato. É lá que o público vai descobrir que “diabos aconteceu” com o espetáculo: uma chocante descoberta envolvendo seus atores.
Com humor ácido e ferino, em ritmo ágil e grandiloqüente, “A Peça” é para rir e se emocionar com a aventura improvável que é fazer teatro!
Elenco
No elenco estão três atores da companhia Encena, juntos desde sua formação há 13 anos, em 14 montagens (Walter Lins, Orias Elias e Claudio Bovo).
Sobre o autor
Gilberto Amendola é jornalista. Atua como repórter do caderno Variedades do Jornal da Tarde e assina uma coluna quinzenal de crônicas no mesmo jornal. Como dramaturgo, escreveu peças para empresas entre 1996 e 1998, e estreou em circuito comercial com a peça Asdrúbal C – O Viajandão, em 1998. Vieram depois as comédias Antibióticos, Espeto de Coração, Sex Shop Café e Nos 80, todas montadas pela Cia. Encena. É ainda autor dos livros Assassinatos sem a menor importância, da Coleção Repórter Especial; Meninos Grávidos – o drama de ser pai adolescente, também da Coleção Repórter Especial (Ed. Terceiro Nome), Maria Antônia – a história de uma guerra (ED. Letras do Brasil) e Haja Saco – o livro (Ed. Multifoco).
Sobre a Cia de Teatro Encena
A Companhia de Teatro ENCENA, sediada no Butantã, foi fundada em 1997. Desde sua fundação, desenvolve um trabalho que visa analisar o Homem dentro dos contextos social e político das diferentes fases da história e estudar o efeito da passagem do tempo sobre a vida das pessoas. A ENCENA já produziu O Interrogatório, de Peter Weiss (1998); Antibióticos, de Gilberto Amendola (1998), Nossa Cidade, de Thornton Wilder (1999); DeFriquepauerPopcornShow, de Marco Moreira e Walter Lins (2000); O Grande Amor de Nossas Vidas, deConsuelo de Castro (2001); Espeto de Coração, de Gilberto Amendola (2002); O Mercador de Veneza, de William Shakespeare (2003, remontada em 2005); Sex Shop Café, deGilberto Amendola (2004); Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias (2006); Nos 80…, de Gilberto Amendola (2008); JingoBel de Claudio Simões (2009) e Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (2010).
Em 2007, na sede da Cia foi criado um espaço cultural com platéia de 60 lugares. Especialmente para o espaço, foram criadas duas peças infantis: Julia Quer Ser Fada, deWalter Lins (2007) e A Liga Subaquática e O Monstro da Poluição, de Wagner Pereira (2008). Além de apresentação de espetáculos, o espaço é também usado para oficinas, destinadas à comunidade do entorno.
ESTREIA 30 DE JULHO DE 2010
Local: Teatro Augusta – Sala Experimental (55 lugares)
Endereço: Rua Augusta, 943 – Cerqueira César. Telefone: 3151-4141.
Horário(s): Sextas, às 21h30; Sábados, às 21h e Domingos, às 19h.
Preço(s): R$ 30,00 (inteira)
Classificação: 14 anos
Duração: 55 minutos
Temporada: até 26 de Setembro de 2010.
Possui acesso para deficientes.
Estacionamento.
Venda de Ingressos: www.ingressorapido.com.br
Contato:
Cia Encena e-mail: encena@encena.art.br
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