A impressão de livros no Brasil deve chegar ao final do exercício de 2005 com crescimento de apenas 2%. Nos próximos cinco anos, porém, estima-se expansão de 6,2%. É o que demonstra pesquisa do Instituto de Estudos de Marketing Industrial (Iemi) para a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).
Estima-se que o mercado de impressão de livros no Brasil seja concentrado em 178 indústrias gráficas, que prestam esse serviço principalmente às editoras, embora atuem também na produção de outros itens – como catálogos, manuais de produtos eletrônicos e automóveis, jornais, revistas e material promocional, atendendo clientes de distintos setores.
A pesquisa abordou 108 gráficas, as mais representativas do segmento editorial. Metade dos entrevistados acredita em expansão de 6,2% nos próximos cinco anos. Em São Paulo, a expectativa é mais modesta – crescimento, no qüinqüênio, de 4,1%. No Sul, com estimativa de 8,1%, e outras regiões, com 12,6%, há mais otimismo. Existe consenso, contudo, quanto ao cenário de 2005, com evolução de apenas 2%, mesmo índice registrado em 2004.
As empresas pesquisadas imprimem, no total, 237,6 milhões de livros por ano (média mensal de 19,8 milhões). A produção é concentrada nas gráficas de maior porte, que representam 16% da amostra. Juntas, respondem por 94% do volume total de exemplares impressos no País.