Principais fontes de apoio à cultura, os fundos estaduais e municipais divulgam este mês as listas dos projetos aprovados. Foram 686 propostas entregues ao FIC-MS (Fundo de Investimentos Culturais), e pelo menos 70 ao FMIC (Fundo Municipal de Investimentos à Cultura), de Campo Grande.
Antes prevista para 30 de abril, a divulgação da lista de aprovados ao FIC foi adiada para o dia 15 deste mês. O motivo, segundo informações da Secretaria de Cultura, foi o grande volume de projetos apresentados. O montante de propostas passa por pareceristas e depois pelo Conselho Estadual de Cultura até a publicação em Diário Oficial.
O orçamento do FIC para os projetos deste ano é de cerca de R$ 5 milhões, inferior aos R$ 37 milhões, valor total dos pedidos entregues à Secretaria. Na edição de 2004, foram recebidos 650 projetos e aprovou 204 propostas.
As artes cênicas e a música deverão ser as áreas que mais aprovarão projetos. Os projetos devem ser enquadrados nas áreas artístico-culturais, são os seguintes: artes cênicas, artes visuais, audiovisual, artesanato, folclore/manifestações populares, literatura, música, patrimônio cultural, formação, e cultura popular.
Fundo municipal
Pelo menos 70 projetos foram recebidos pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura), para o FMIC (Fundo Municipal de Investimentos à Cultura), em Campo Grande, que divulga a lista dos aprovados até o próximo dia 20. Segundo a diretora do departamento cultural da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Solimar Alves de Almeida, o número correspondeu às expectativas.
De acordo com Solimar, o volume de propostas recebido este ano ficou dentro da média. Informa que no ano passado, a Fundação recebeu 76 projetos. Ela acrescenta que o número exato deve ser conhecido na quarta-feira, data em que também começarão a ser analisados.
Em sua segunda edição, o Fundo recebeu propostas em 12 categorias elencadas pelo edital: artes cênicas, artes visuais, audiovisual, artesanato, folclores e manifestações populares, literatura, música, patrimônio cultural, patrimônio documental, biblioteca, publicações de pesquisas e trabalhos referentes à história de Campo Grande e formação de eventos de caráter cultural ou artístico.
O Fundo tem orçamento de R$ 150 mil, 25% a menos do que a edição 2004, que somou R$ 200 mil. O teto máximo para cada projeto é de R$ 15 mil. No ano passado, 13 projetos foram contemplados.