Matriz Africana

matriz-africanaO ministro da Cultura, Juca Ferreira, reuniu-se na manhã de segunda-feira, 8 de junho, com representantes de religiões de matriz africana. O encontro aconteceu em Brasília, na sede da Fundação Cultural Palmares, e contou com a participação do presidente da FCP/MinC, Zulu Araújo.

Os grupos vieram pedir apoio do Ministério da Cultura para ações e projetos como o Fórum de Matrizes Religiosas Africanas, que deve acontecer em setembro, e a Caminhada do Povo de Axé. O objetivo dessas iniciativas é contribuir para uma maior visiblidade das manifestações e costumes herdados dos povos africanos, uma vez que a diversidade cultural do Brasil é marcada por esse legado.

Ressaltando a importância dos cultos afro-brasileiros para a cultura do país, o ministro Juca Ferreira ofereceu o apoio necessário às organizações para o levantamento dos terreiros existentes. Ficou agendado, para o dia 25 deste mês, um novo encontro para o qual ele enfatizou que “tem que mobilizar, chamar também a Bahia, o Maranhão, todo mundo”.

Segundo a Mãe de Santo Ìyálorìsa Márcia d’Òsun, do Centro Espírita Ilé Ìyá Omidàyé  Àse Obalayò, apenas em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, existem cerca de três mil terreiros cadastrados. Porém, ela lembra que não há levantamento quantitativo desses centros e de suas atividades, iniciativa fundamental para mapear problemas e propor soluções.

Ainda estavam representados no encontro, dentre outros, o Núcleo de Religiões Afro (NAFRO), projeto de iniciativa dos policiais militares da Bahia, e a Coordenação Amazônica da Religião de Matriz Africana e Ameríndia (CARMAA). Na oportunidade, Zulu Araújo presenteou os visitantes com uma publicação sobre o mapeamento dos Terreiros de Candomblé da cidade de Salvador.

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