Carlos Alberto de Paula, não por acaso um brasileiro

Carlos Alberto de Paula vai receber, merecidamente, um presente em forma de música na próxima quarta-feira, dia 14 de novembro em Curitiba.

 

Familiares, amigos, colegas de trabalho se organizaram e vão promover no Teatro Paiol, em Curitiba, um show em homenagem ao professor, músico, produtor cultural, ator, intelectual e pensador paranaense, natural de Paranavaí, e que já percorreu o Brasil e outras partes do planeta com seu trabalho e suas contribuições para a construção de um mundo melhor.

 

Para garantir qualidade de vida ao paciente, são necessários recursos materias e tecnológicos caros. O show no Paiol – ingressos a R$ 50 e R$ 25 – tem o objetivo de arrecadar dinheiro para custear essas despesas.

 

O espetáculo será conduzido por músicos que foram parceiros de Carlos Alberto de Paula ao longo da carreira do artista. Relembrará “Caso Brasileiro”, apresentação ocorrida há 40 anos, e da qual o Professor Carlos teve participação brilhante, tocando sua flauta transversal, sax alto e harmônica. Ele colaborou ainda na produção e divulgação do espetáculo.

 

Daí vem o nome do show deste 14 de novembro: “Carlos, não por acaso um brasileiro”.

 

TRAJETÓRIA

 

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Alberto de Paula lecionava no Colégio Estadual do Paraná, quando precisou se afastar para tratar da doença.

 

 

Além do trabalho em sala de aula, sempre muito valorizado e respeitado pelos colegas de profissão, e admirado pelos estudantes, o professor exerceu uma série de outras atividades em prol do ensino público.

 

Na primeira década dos anos 2000, por exemplo, atuou no Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, contribuindo com a gestão da pasta.

 

Fez parte da equipe do programa “Livro Didático Público” – referência nacional – responsável pela publicação da disciplina de Artes. Construiu documentos e artigos até hoje balizadores dos currículos escolares. Também no período, ministrou curso de extensão para professores da rede pública.

 

Como ator, se destacou principalmente no teatro, mas a participação no filme “Batalha de Guararapes” (1978) foi um dos trabalhos marcantes, e que, 40 anos depois, faz o próprio Carlos citar a experiência como uma das mais inusitadas de sua trajetória.

 

SOBRE O SHOW

 

Quem quiser até o Teatro Paiol prestar a homenagem a Carlos Alberto de Paula pode entrar em contato com os familiares do professor, por meio do evento criado no facebook, para informar presença e providenciar os ingressos.

 

Contamos com a sua presença para agitar o Teatro do Paiol neste show dedicado ao Professor Carlos, apoiando a MUSELA [nome do projeto de apoio a Carlos; ver aqui] e também em comemoração aos 40 anos do espetáculo ‘Caso Brasileiro’ do qual o Carlos Alberto De Paula participou brilhantemente tocando flauta transversal,sax alto e harmônica; além de colaborar na produção e divulgação.

 

Uma tarde inesquecivel com amigos dos mais talentosos Jackson Cesar de Lima, Beto Collaço, Tina Martins de Souza, Carlos Alberto De Paula, Daniel Faria, Silviane Stockler de Lima, Janine Schneider, Camila Ferraz, Vera de Paula, Carlos Lopes Pereira, Ronald José Magalhães, Dirceu Wolff Lima Jr., Fredy Estupiñan Carranza

Publicado por Musela em Segunda-feira, 10 de setembro de 2018

 

 

Este projeto começou como iniciativa para resgatar a história do trabalho do professor Carlos, músico, produtor cultural, atuante na área da educação.

 

Esta carreira foi prematuramente interrompida, quando no dia 22 de março de 2016, após sentir dificuldade em segurar as notas de sua flauta transversal, o professor teve o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) confirmado, uma doença progressiva, incurável e terminal, com expectativa de vida de 2 anos. Também conhecida como doença do neurônio motor e doença de Lou Gehrig, é uma condição que causa a morte dos neurônios de controle dos músculos voluntários.

 

A causa não é conhecida em 90% a 95% dos casos, cerca de 5-10% dos casos são genéticos com alterações em um de dois genes específicos. O único tratamento conhecido é de um remédio, o Riluzol, que promete prolongar a vida por cerca de duas semanas a três meses em alguns casos. É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença, seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivência, por isso, lucidamente a doença e a sua progressão, havendo porém dificuldades de comunicação com outras pessoas, caso já exista comprometimento dos músculos da fala.

 

Foi com o rápido avanço do quadro evolutivo da doença e procura de diversos tratamentos paliativos, além da equipe multidisciplinar, que começamos a unir os amigos que fizeram parte da história para juntarmos forças.

 

UM GRANDE,FESTIVO E FRATERNO ENCONTRO COM OS AMIGOS/ARTISTAS:

* Beto Collaço -composições-voz/violão;

* Carlos Lopes Pereira – voz e percussão; com Jonas -violão/voz; Rafael Deina -cavaquinho,voz e percussão;

* Daniele Franco – canto & Hermes Drechsel – piano;

* Daniel Faria – composições,canto e violão;

* Dirceu Wolff Filho – voz/violão, charango e percussão;

Fredy Estupiñan Carranza –

* Guego Favetti -composições – voz/violão;

* Luiz Antonio Ferreira -composições -voz/violão/guitarra;

* Nice Luz – canto (com Guego Favetti ao violão)

* Nicholas Rugenski -bateria – com Johann Lasperg-guitarra;Giuliano Zem -contrabaixo;Leonardo Castilho-voz/violão e Matheus Quincas Suzin-voz.

* Orlando Baumel – sax tenor;

* Rosy Greca – composições -voz/violão;

* Ronald Magalhães – composições -voz/piano/violão – com Ana Vargas -canto;e Sérgio Kowalski – clarinete;

* Silviane Stockler & Jackson Lima – vozes & violões.”

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