No Brasil, existe uma brincadeira que se faz com os pescadores. Costuma-se dizer que eles exageram ao revelar o resultado de uma boa pescaria. Aumentam a quantidade e, especialmente, o tamanho dos peixes fisgados. Mas o que não se aceita é quando um pescador alega que não encontrou peixes. Aí ele perde todo o crédito…
Isso porque todos sabem que no Brasil estão os rios mais piscosos do mundo e a maior diversidade de peixes. A Amazônia, o Pantanal, os rios Araguaia, São Francisco, e Paraná são alguns dos roteiros de pesca consolidados como excepcionais. Sem falar que existem ainda mais de 8 mil quilômetros de costa, uma enorme rede hidrográfica, rios caudalosos cercados por florestas tropicais, corredeiras lagos, praias, manguezais, costões e inúmeras opções em alto mar (a pesca oceânica se concentra nos Estados da Bahia e Espírito Santo).
A melhor época do ano para pesca oceânica vai de setembro até o final do ano, quando a corrente do mar azul, de águas bem mais quentes, chega mais perto da costa brasileira. As principais espécies encontradas são os marlins azul e banco, agulhão bandeira, espadarte, atum, dourado, barracuda e cavala. Nas praias são pescados betara, bagre, baiacu, cação, corvina, enchova, pampos, parati e xaréu, entre outras.