Em 6 de julho de 1928, estreou nos Estados Unidos o primeiro filme totalmente falado: As luzes de Nova Iorque.
Apresentação Gláucia Gomes
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O cinema mudo reinava nas primeiras décadas do século XX. Mas, já havia tentativas de unir imagem e som desde o final do século passado. As primeiras experiências em sonorização de filmes começam com Auguste Baron, com a criação do grafonoscópio, em 1896.
Quatro anos mais tarde, em 1900, o cronógrafo de Henri Joly e os experimentos do inventor Thomas Edison tentam sincronizar imagem e som nas gravações, ainda sem sucesso.
Até que a invenção do americano Lee Forest, uma gravação magnética da película, permitia a reprodução simultânea de imagens e sons. Então, em 1926, a empresa cinematográfica Warner Brothers comprou o aparelho. E, no mesmo ano, lançou o primeiro filme com músicas e efeitos sonoros misturados: “Don Juan”.
No ano seguinte, a companhia lança o filme “O cantor de Jazz”. Mas, finalmente em 6 de julho de 1928, é lançado “Luzes de Nova Iorque”, o primeiro filme totalmente falado do mundo, utilizando um sistema de som chamado Vitaphone.
A história contada é de um jovem novaiorquino, Eddie, que deseja trabalhar na Broadway. Ele conhece a corista Helene, mas acaba se envolvendo em uma ação policial entre agentes e gângsters contrabandistas, com um assassinato mal resolvido e muita ação.
Planejado originalmente como curta-metragem musical, e chegando a ter uma versão muda nunca concluída, o filme foi sendo expandido pelos produtores até chegar a 57 minutos de duração.
Dirigido por Bryan Foy, e estrelado por Helene Costello e Cullen Landis, Luzes de Nova Iorque custou US$ 23 mil.
Mas, apesar da grande novidade, ou talvez justamente por causa dela, o filme teve um sucesso apenas relativo na época. Como os próprios atores estavam treinados com o cinema mudo, havia problemas de interpretação. Hoje, é considerado um clássico, principalmente pela importância histórica.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
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