Campanha de financiamento coletivo para o lançamento do CD Flor de Dor
O Tao do Trio está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento de seu terceiro álbum, Flor de Dor, dedicado à obra da poeta paranaense Etel Frota, utilizando para tal uma das mais respeitadas plataformas de crowdfunding do mundo,o Kickante.
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O que queremos?
Com esta campanha, o grupo visa realizar o show de lançamento oficial do álbum Flor deDor – Tao do Trio canta Etel Frota, reunindo no palco alguns dos instrumentistas que participaram das gravações e contando ainda com a participação especial de dois dos grupos mais relevantes da cena musical curitibana: Vocal Brasileirão e Molungo. No intuito de reproduzir a sonoridade camerística do disco, à seção rítmica tradicional (piano, baixo e bateria), se juntará um quarteto de cordas (violinos, viola e cello). O espetáculo, a ser realizado em junho de 2016 no Teatro do Paiol, em Curitiba, contará com arranjos e direção
musical de Vicente Ribeiro, roteiro de Etel Frota e direção cênica de Levi Brandão.
Participando desse projeto, o “kickador” ainda ajuda o grupo a viabilizar a segunda tiragem (1000 cópias) do CD Flor de Dor, cuja primeira tiragem, mesmo antes do lançamento oficial, está quase esgotada.
O CD Flor de Dor
Em 2016, um episódio inédito marca a música popular curitibana: pela primeira vez, desde 1994, o Tao do Trio – criado nas salas da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) – dedica um disco ao cancioneiro de uma mulher. Depois de perfilar a obra de Caetano Veloso (Uns Caetanos, 2001, CID Entertainment) e Cartola (Rosa que Te Quero Verde, 2007), com
aceitação popular e da crítica especializada, aporta no mercado o disco Flor de Dor – Tao do Trio Canta Etel Frota. Neste trabalho, o grupo, fundado pelas cantoras Cris Lemos, Helena Bel e Suzie Franco, perfila a obra desta poeta paranaense sob a direção musical e arranjos de Vicente Ribeiro, premiado compositor, arranjador e maestro nascido no Rio de Janeiro, radicado em Curitiba, respaldado, também, por 33 anos de atuação no mercado musical. Como é de praxe na discografia conjunta destes artistas, os tributos nunca caem no lugar comum e apenas reverente, afinal, quem foi que disse que um grupo vocal não pode ser ousado? O Tao do Trio pode, e você saberá melhor os motivos logo abaixo. O Tao fez sua estreia – que vendeu mais de 6 mil cópias – a convite de uma gravadora carioca; dividiu o palco com artistas de renome nacional, como Arrigo Barnabé, Leny Andrade e Jair Rodrigues; apresentou-se, com sucesso, para plateias da capital carioca, São Paulo, Brasília, entre outros; foi o único representante do Paraná no Prêmio Caras de Música e que teve disco lançado no Japão. Para defender 13 canções da já citada Etel, assinadas solitariamente ou com parceiros, os artistas recebem participações que, conduzidas por Vicente, acrescentam a este trabalho muito mais do que personalidade, e sim a ressignificação do mesmo, criando em cima da criação já pronta. Em Quatro Acalantos, parceria de Angel Roman e Etel e Frota, o ouvinte encontra o Tao do Quarteto (Tao do Trio + Helena Bel). Onde os Anjos Não Ousam Pisar, feita pelo grande compositor Zé Rodrix com Etel Frota, conta com a adesão do Vocal Brasileirão. Feita a quatro mãos, Sanctus, de Rafael Altério e Etel, apresenta curioso encontro entre o Tao e o Molungo. Tudo isto, mais a adesão da cantora curitibana Fernanda Sabbagh, que substituiu Helena Bel a partir de 2015, reforça as três grandes características que o Tao do Trio conserva, ano após ano, nestes 22 anos de carreira: a qualidade vocal de três cantoras que, sim, têm algo a dizer; a instrumentação de Vicente Ribeiro, exigente por natureza, depuradora por formação acadêmica; e, por fim, o compromisso de oferecer ao público uma música que, ao sofrer o teste do tempo, passe por ele com louvor.
https://soundcloud.com/tao-do- trio/sets/flor-de- dor-tao- do-trio- canta-etel- frota
https://www.facebook.com/taodotriooficial/
Etel Frota
Etel Frota é paranaense de Cornélio Procópio, nascida em 1952. Viveu os anos 1970 em Londrina e desde 1980 mora em Curitiba. Viúva. Mãe de Jonas, Luisa e Clara. Foi nutrida no seio farto da grande música popular do Brasil. Estudou Medicina, foi clínica geral por 18 anos. Depois dos 40 anos, acontece-lhe começar a escrever poemas e letras de canção, de forma diletante e incontrolável. Voltou a estudar música, em cursos livres e oficinas no Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba. Em 1994, participou do Coral Brasileirão, embrião do futuro Vocal Brasileirão, sob regência de Marcos Leite. Data desse ano o primeiro roteiro que escreveu, para a estreia do grupo. Em 1997, inscreveu três canções com letras suas no II Festival de Compositores do SESC da Esquina. Duas delas foram premiadas com o primeiro e segundo lugares. Seu envolvimento com poesia e música se tornou público e notório. A médica ainda sobreviveu por pouco mais de um ano, mas acabou morrendo de desnutrição. Desde 1999, atua de forma exclusiva como escritora – poeta, letrista, roteirista,com algumas incursões pela dramaturgia. Várias indicações (e algumas premiações), em anos sucessivos, aos prêmios Saul Trumpet e Gralha Azul. Em 2002 lançou Artigo oitavo, livro+CD de poesia escrita, falada e cantada, com prefácio de Thiago de Mello, concepção gráfica de Paola Faoro e produção musical de Rodolfo Stroeter. Sua produção como letrista abrange uma enorme gama de gêneros musicais – do erudito à música caipira; de parceiros (no Brasil e Escandinávia) – de Zé Rodrix a Måns Mernsten; de intérpretes – de Nasi a Maria Bethânia. Uma significativa parte dessa produção de canções está reunida no livro virtual Lyricas – a construção da canção, lançado em 2007, e desde então disponível para download no sitewww.lyricas.com.br. Em rádio, produz e apresenta, em parceria com Alan Romero, o programa semanal Poemoda, a canção em verso e prosa, na Rádio éParaná FM. Atualmente, segue trabalhando em novos roteiros e letras de canção, na reedição de seus dois livros, e nos seguintes novos projetos: O Herói Provisório, romance; A menina que engoliu uma estrela, romance infanto-juvenil, Santosha, poesia. Acompanha, com alegria renovada, o projeto musical Flor de Dor, que reúne parte significativa de sua obra.
Quem somos nós?
Para que esse trabalho aconteça, há uma grande equipe envolvida. Vamos falar um pouco de alguns de nós…
Suzie Franco voz
Suzie Franco é cantora, professora de canto e técnica vocal. Formada em Educação Artística pela FAP-PR (1991), estudou canto, técnica vocal e interpretação com professores como Sira Silva, Liane Guariente, Elke Beatriz, Babaya, Clara Sandroni, Felipe Abreu, Marta Herr, Ná Ozzetti, Paula Santoro e Regina Lucatto. Fundadora e integrante do Tao do Trio – com o qual gravou os CDs Uns Caetanos (2001), Rosa que te quero verde (2008) e Flor de Dor (2015) – integra ainda o Vocal Brasileirão (1995 a 1997, sob a regência de Marcos Leite, e desde 2009, sob a regência de Vicente Ribeiro). Atua profissionalmente desde 1983, tendo cantado em espetáculos e gravações junto com diversos artistas paranaenses, como Arrigo Barnabé, Carlos Careqa, Daio Baroni, Gerson Bientinez, Hardy Guedes, Iso Fischer, José Oliva, Lydio Roberto e Sérgio Justen, e artistas e grupos nacionais como Célia, Cida Moreira, Joyce Moreno, MPB-4, Quarteto em Cy, Sá & Guarabyra, Zé Renato e Zé Rodrix. Em 1993, recebeu o prêmio de melhor intérprete do Festival da Canção dos 300 anos de Curitiba. Em 2012, dividiu o palco com Zé Luiz Mazziotti no espetáculo Camerata Brasil, acompanhada por um sexteto de cordas sob a direção musical de Vicente Ribeiro, como parte das comemorações dos 40 anos do Teatro do Paiol. Paralelamente a seu trabalho de cantora, atuou como regente dos grupos Curitibocas, Trilhares, Trilhinhas e Canto da Casa; produtora musical dos programas Poemoda e Torresmo à Milanesa (ambos na Rádio éParaná FM); e professora de Canto Popular do Conservatório de MPB de Curitiba. Atualmente, além de integrar o Tao do Trio e o Vocal Brasileirão, é regente e diretora musical do grupo vocal Café no Canto e professora de canto da UNESPAR.
Fernanda Sabbagh voz
Fernanda Sabbagh é cantora e advogada. Com formação em piano clássico, cursou Licenciatura em Música na EMBAP e cursos livres de Técnica Vocal e Interpretação da Canção Popular, com Adriana Fabro e Ana Cascardo, respectivamente, no Conservatório de MPB de Curitiba. Participou ainda de workshops e oficinas de canto com os professores Felipe Abreu (RJ), Babaya (MG) e Izabel Padovani (SP). Integrou os grupos vocais Cobras e Lagartos e Coro Nova Philarmonia, e desde 2005 integra o Vocal Brasileirão, grupo mantido pela Fundação Cultura de Curitiba. Com o Vocal Brasileirão, participou de espetáculos ao lado de artistas e grupos como Maurício Maestro, Quarteto em Cy, Orquestra à Base de Cordas, Zé Renato, Boca Livre, Joyce Moreno, Orquestra a Base de Sopro, Sá e Guarabyra e Ivan Lins. Ainda com o grupo, gravou o CD Invisível Cordão – Brasileirão canta Chico e Edu (2008). Em 2009, participou do show Elas por elas – Tributo à Maysa, Dolores Duran e Silvinha Telles, integrando o Tao do Trio como cantora convidada e dividindo o palco com Célia e Cida Moreira. Em 2014, passa a integrar oficialmente o Tao do Trio e participa da gravação do CDFlor de Dor – Tao do Trio canta Etel Frota.
Cris Lemos voz
Formada em Educação Artística pela FAP-PR, especialista em Fundamentos Estéticos da Arte, também pela FAP-PR, e mestre em Comunicação e Linguagens pela UTP. Estudou canto com Liane Guariente, Alvaro Nadolny e Ana Cascardo. Fundadora e integrante do Tao do Trio, fez parte ainda dos grupos O Abominável Sebastião das Neves, Nymphas e Vocal Brasileirão. Criou o Coro Cabeludo, grupo vocal infantil, e com ele produziu, ao lado de Solange Maranho Gomes, diversos espetáculos, além do CD Coro Cabeludo e do Livro/CD Musicando. Paralelamente, desenvolveu sua carreira solo, tendo participado como convidada em shows e CDs de varios compositores curitibanos. Gravou em 2007 o CD Meu lugar, primeiro album solo, sob a direção musical de Marco Pereira e Lydio Roberto. Fundou e coordenou, em 2010, o Curso de Licenciatura em Música da PUC-PR. Desenvolveu o Conservatório de Música na Penitenciária Feminina do Paraná, musicalizando e ressocializando, através de cursos de violão, flauta doce e canto coral, cerca de 80 mulheres em situação de privação de liberdade. Em 2015, participou do Projeto +Música no Museu Oscar Niemeyer (MON), como cantora convidada, no espetáculo Célia e Zé Renato cantam Lupicínio. Ainda neste ano, fez uma participação especial no espetáculo Brasileirão 20 anos.
Vicente Ribeiro arranjos e direção musical
Compositor e arranjador carioca, nascido em 1964, é bacharel em Música Popular pela FAP-PR, mestre em Música pela UFPR e doutorando em Música pela UNICAMP. Desde 1983 desenvolve trabalho intenso como arranjador vocal, com trabalhos executados por diversos grupos brasileiros. Em 1993 foi indicado ao Prêmio Sharp na categoria arranjador, por seu trabalho para o CD Beijo, do grupo Beijo do Coralusp. Em 1996 transferiu-se para Curitiba, quando foi convidado para atuar como diretor musical do Tao do Trio. Desde então vem trabalhando intensamente na produção de CDs, como arranjador, instrumentista e produtor musical. Com o Tao do Trio, produziu e arranjou os CDs Uns Caetanos (2001), Rosa que te quero verde (2008) e Flor de Dor (2015). Foi responsável pela direção musical do FEMUCIC (Festival de Música Cidade Canção) realizado anualmente em Maringá, nos anos de 1998 a 2004, e desde 2006 é regente e diretor artístico do Vocal Brasileirão, um dos corpos estáveis da Fundação Cultural de Curitiba. Com o Brasileirão, dividiu o palco com artistas e grupos como Quarteto em Cy, Boca Livre, Joyce Moreno, Orquestra a Base de Sopro, Sá e Guarabyra e Ivan Lins. Em 2008 produziu e arranjou o primeiro CD solo do grupo, Invisível Cordão – Brasileirão canta Chico e Edu. Paralelamente, atua no ensino de música: de 2004 a 2011 foi coordenador pedagógico do Conservatório de MPB de Curitiba e atualmente é professor de Harmonia e Arranjo da UNESPAR.
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