INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.ZÉ DO PITO: NA ÉPOCA EM QUE O RÁDIO FALAVA PARA O CAPIRIRANéli Alves PereiraFaculdade Opet, PR“ Para ser universal, canta a tua aldeia”TolstoiO rádio no Paraná teve início em 1942 com a pioneira Rádio Clube Paranaense, famosapelo prefixo PRB-2. Terceira emissora a atuar no país, a B2 foi decisiva para a implantação deoutras rádios no Estado e principalmente, na capital.Em meados da década de 60, o Paraná atravessou, ao lado de outros estados brasileiros,um processo de planificação e urbanismo. Nesta mesma época, desponta em Curitiba umgrupo de comunicação que viria a se tornar um dos mais importantes do Estado: o GrupoPaulo Pimentel. O conglomerado implantou no Paraná as rádios Iguaçu, em Curitiba e Tibagi,em Apucarana.A Rádio Iguaçu, no entanto, sofreu com o processo da ditadura e também com algunsdesentedimentos entre o líder do grupo, Paulo Pimentel e o então ministro da Educação e ex-governador do Paraná, Ney Braga. A rivalidade entre os dois fez com que a emissora tivessesua concessão caçada, ou como se diz no linguajar radiofônico, perempta.Na mesma época, a Rádio Curitibana é comprada por Paulo Ferraz de Campos e JoãoLídio Bettega que mantém a programação sertaneja da antiga diretoria. Esse grupo passa aconcessão da emissora para outro encabeçado por Mario Petrelli e João Saad, que compram oequipamento da extinta Rádio Iguaçu e transformam a Curitibana em Rádio Cidade deCuritiba, mantendos os mesmos funcionários e estilo de programação.Em 1979, o empresário Miguel Nasser adquire a concessão e os equipamentos daCidade e nomeia Euclides Cardoso como novo diretor. Mas é em 1980 que a Cidade muda osrumos da radiodifusão paranaense, quando Jair de Brito é convidado a dirigir a emissora. Ele,Luis Ernesto, Cláudio Ribeiro e Claudia Paciornik integram a nova equipe.Page 2INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.Com o slogan “ Rádio Cidade 670 Khz – em ritmo de cidade grande” e a visãoempreendedora e empresarial do proprietário, a emissora busca concorrência com as outrasrádios que atuavam na época. No dial AM de Curitiba, estavam instaladas as seguintesemissoras: Ouro Verde, Marumbi, Estadual, Cultura, Colombo, Panorama, Clube, Universo,Cruzeiro do Sul, Independência, Santa Felicidade, Capital e a 670Khz.EM RITMO DE CIDADE GRANDECuritiba passava por um rigoroso processo de urbanização na gestão do prefeito JaimeLerner. O êxodo rural se intensifica e Jair de Brito decide que todos os programas veiculadospela rádio teriam a palavra “ cidade” no nome. No processo de elaboração da nova grade deprogramação que ficaria 24 horas no ar, os dirigentes decidem enfocar o radiojornalismo, aprestação de serviço e o entretenimento. E neste último não poderia faltar a programaçãomusical sertaneja, auge da época em todas as emissoras do Estado.Naquele tempo, o cancioneiro sertanejo passava por transformações bastantesignificativas. Era um segundo movimento, considerando os primórdios com Cornélio Pires.A indústria cultural se mostrava mais acentuada, substituindo a tradicional viola porinstrumentos eletrificados com sofisticada tecnologia e som eletrônico. Os temas das cançõesconsistia sempre em explorar a violência, fugindo dos temas tradicionais da música caipiracomo a terra do campo, o amor e a amizade. Já então, a imagem do cowboy americano viriamudar os rumos da música e dos programas sertanejos desde a indumentária até o texto dascanções e dos programas radiofônicos. Era a chegada da country music para espantar ocaboclo e sufocar a tradicional cultura caipira.Surge então a idéia do programa “ A Cidade de Pito Aceso”, que teria veiculação demadrugada, das 04 às 06 da manha, logo depois do programa “ Cidade de Olhos Abertos”, deCláudio Ribeiro . Em reunião na emissora, os radialistas Jair de Brito, Luis Ernesto, CláudioRibeiro e Claudia Paciornik criam o personagem “ Zé do Pito” , nome de uma antiga praça deLodrina que Cláudio Ribeiro costumava freqüentar, e convidam Paulo Gonçalves para aapresentação.A idéia era justamente sair do senso comum do que era veiculado em outras emissoras,que traziam apresentadores pouco autênticos para a veiculação de programas de músicaPage 3INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.sertaneja. O linguajar caipira, abusivo nos erros de português, buscado por estes radialistassoava falso aos ouvintes e a Cidade não queria cometer o mesmo erro.Em 1980 entrava no ar pela primeira vez o programa “ A Cidade de Pito Aceso”. Oapresentador, no entanto, não conseguiu ficar mais de um mês no ar porque achava o horáriomuito puxado e por não conseguir manter o pique esperado pelos diretores. Foi então que LuisErnesto chama seu cunhado e quase irmão Antonio Augusto Fiorenzano, recém chegado doMato Grosso, onde atuava como locutor na Rede Matogrossense de Televisão e Rádio, paraincorporar e encarnar o personagem do “ Zé do Pito”, figura que acompanharia AntonioAugusto como uma espécie de alter ego até o fim da vida.ANTONIO AUGUSTO ZÉ DO PITO FIORENZANOParanaense nascido em Curitiba, no tradicional bairro de Santa Felicidade. Caçula deuma família de cinco irmãos, filho de Izaura e Felício Fiorenzano, Antonio Augusto inicia acarreira na extinta Rádio Curitibana, conhecido como “Toninho da Hora do Feijão”. Durante atrajetória, atuou também na Rádio Colombo e Rádio Nossa Senhora da Luz de Crevelandia(onde se torna conhecido como Tio Tonico) , Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, como locutorcomercial e de noticiários, Rádio Jornal A Verdade, de Florianópolis, como repórteresportivo, Rede Matogrossense de Rádio e Televisão como locutor e apresentador deprogramas jornalísticos.De volta a cidade natal, ingressa na Rádio Estadual e na Rádio Cidade de Curitiba como personagem Zé do Pito. Em 1982 passou para a Rádio Atalaia na qual manteve líder deaudiência o programa Canta Viola. Com o sucesso, inicia a carreira na televisão no canal 2 emCuritiba incorporando ainda o personagem que o consagrou. A televisão e o rádio e opersonagem o acompanhariam até o final. Antonio Augusto morre em 12 de outubro de 1990em um acidente de automóvel quando iria realizar o sonho de sua vida: comprar um imóvel napequena cidade de Antonina.Page 4INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.ENCARACOLADO DE BONITOJair de Brito e Luis Ernesto delegam para Cláudio Ribeiro e Claudia Paciornik a tarefade produzir todas as vinhetas de abertura dos programas da emissora. Para o programa“Cidade de Pito Aceso”, a proposta, lembra bem Cláudio Ribeiro, é que o texto de aberturapudesse ser ao mesmo tempo uma chamada saudosista que buscasse manter os elementosformais da música sertaneja com letra e música passando pelo rasqueado, cururu, catira, xote,cana-verde, moda de viola, guarania e que mantivesse apresentador e ouvintes ligados eunidos pelos ritmos melódicos do cancioneiro sertanejo.O texto de abertura reproduzia fala e reflexão do homem rural, imerso em sua culturasimples e jeito humilde de viver, que foi expulso de suas terras pelos grandes latifúndios (tudo muito subliminar pois a época era de ditadura!) e vivente das periferias das grandescidades. O texto era o seguinte:“ Vou me embora, vou pra longe vou pras bandas do riachao.Quero afoga esta danada no cabo de uma enxada inté due minha mão.Mas vou leva comigo meu rádio , meu amigo, cumpanheiro de solidão!A Rádio Cidade 670 – em ritmo de cidade grande apresenta:Cidade de Pito Aceso”Depois da vinheta, entrava a música que antecedia ao apresentador: “ De que meadianta, viver na cidade, se a felicidade não me acompanhar”. A escolha desta música traduziatambém o ideal sertanejo que englobava o conceito do programa. A seguir, sempre muito bemhumorado, entrava no ar Zé do Pito de maneira singular: “ Bom dia, gentarada do meucoração lado esquerdo canhoto”. Desta maneira Zé do Pito iniciava o programa “ Cidade dePito Aceso” todas as madrugadas.Convidado por uma emissora que trazia uma proposta de programação menos musicale que prezasse a oralidade , Antonio Augusto marcou o personagem pela autenticidade nojeito de falar . Zé do Pito mantinha a jocosidade do caipira e o respeito pelo homem docampo. Não transmitia um caipira ignorante, matuto, mas a esperteza ingênua dos contadoresde “causos”, dos tocadores de viola. Transformava o bucolismo em novidade, em diferencial.Page 5INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.Zé do Pito tinha a veemente coragem de defender o homem do campo, lutando contra asdesigualdades. O que interessava, e ele deixava transparecer nas brincadeiras e prosas, é que asociedade se democratiza, e que a opressão política, econômica e principalmente culturalpoderia ser eliminada mesmo através de latidos, uivos, berros dos animais, que lá de vez emquando ele soltava porteira afora pelas ondas do rádio.A estrutura básica do programa diário era a seguinte: programação de música sertanejade raiz como Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da estrada, Liu e Leo, João Pacífico;intercalada com causos, modas de viola, paródias cantadas, horóscopo escrito pelo próprioAntonio Augusto de maneira original e bem humorada. Ele produzia os horóscopos comrigor e não deixava que ninguém o fizesse por ele. Alguns exemplos da ingenuidade e humorde Zé do Pito: “ Leão – de fato quem compra gado e não paga ºe devogado. Mas nãoprecisava dizer pra sua noiva que era bacharel. Veja bem a diferença: devogado e advogado.Cor: branco chega pra lá” , “ Capricórnio – seu filho foi mordido de cobra na sua própria casae você foi reclamar na Prefeitura, é? Experimente passar uma enxada no quintal, aí não criamais o bichinho. Cor: pintado cascavel”. O horóscopo também era momento de descontração.Não raro saiam de improviso, característica que Antonio Augusto dominava como poucos.Apesar do conteúdo básico do programa, não havia roteiro. Zé falava sobre pescaria(paixão do personagem dentro e fora do rádio), bom contador de causos que era, Zé do Pitoconseguia aguçar a imaginação do ouvinte de maneira surpreendente, fosse pelas imitações debichos e personalidades ou pelo improviso malandro que sempre permeou o programa.Zé do Pito criou alguns bordões que ficaram conhecidos não só no rádio mas queseriam incorporados no linguajar dos paranaenses. A Revista “ Rio Melodias ”, veiculada nadécada de 80, confirma a geniosidade de Zé do Pito escrevendo: “ “ Zé do Pito já é ídolo dascrianças, principalmente pela maneira de falar em seu programa, usando o linguajar autenticodo cabloclo do sertão. As frases criadas por ele já estão na boca do povo. (RUI MELODIAS,Número 2).Entre as expressões que lhe eram características, Zé do Pito, no espanto e admiraçãosoltava um “ azzulivre!”, brincando com a expressao popular “ Deus o livre”. Para elogiosusava “ retorcido e encaracolado de bonito”. Para algo muito bom “ belezuério de bao”. Esegue um sem número de expressões que são faladas até hoje e que povoam o imaginário e amemória de muitos paranaenses.Page 6INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.Antonio Augusto diferenciou-se dos demais locutores da época por conseguirtransformar a cultura do caipira em algo atraente para todo o público. A cultura de acender umcigarro palheiro, as técnicas de cuidar da terra, o modo de vestir, a malemolencia e os causosimpossíveis e exagerados tornavam-se universais na voz de Zé do Pito. Amigos quetrabalhavam com ele dizem que não era apenas um dom, mas um retrato da humildade deAntonio Augusto.Ele se apropriou não só do personagem mas do universo que o personagem propunha enecessitava. Na rua, andava com a cara pintada como a de um caipira, sempre com o “ paiero”na mão. Um caipira da cidade grande. Um caipira no rádio.UM PERSONAGEM BRASILEIROEm uma perspectiva histórica, a figura do índio representou e continua a representarnossos descendentes mais autênticos, mas não limita a representatividade do brasileiro.No cinema, na televisão e na literatura é, e sempre foi intensa a busca pelopersonagem brasileiro. Monteiro Lobato escreveu sobre o Jeca, João Rubinato virou AdoniranBarbosa quando iniciou no rádio o personagem caipira das composições que se tornaramclássicos de nosso cancioneiro. Mazaroppi colocou nas telas dos cinemas uma importanteempreitada rumo ao personagem brasileiro mostrando o personagem do caipira. Na televisão,várias produções buscaram o brasileiro, nas mais variadas personificações.A tentativa transforma estes criadores – criaturas em manifestações autënticas dacultura brasileira. O caipira, além de ser um aspecto da própria antropologia do brasileiro, éresponsável pela conexão com as verdadeiras raízes de nossa cultura.A busca pelo personagem é o reflexo da busca pela identidade cultural. A identificaçãodo público com figuras do rádio, da televisão e do cinema é fator determinante para oprocesso da comunicação e por isso estes criadores não raro tinham público cativo, porquerepresentavam um grupo, porque resgatavam algo do inconsciente coletivo. O caipirarepresenta o trabalhador brasileiro e uma fatia da formação do povo brasileiro.E por isso a escolha do Zé do Pito para contar um pouco destes 80 anos do rádio noBrasil, pela urgência que o tema traz e pela importância cultural que representa. Zé do Pito foio caipira do rádio. Representou de todas as maneiras um grupo que já na década de 80 haviaPage 7INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.perdido muito da identidade, da caracterização. Zé , como todo bom caipira desconfiado,conseguiu espaço em meio a efervescência da industria cultural para reforçar um importanteprocesso: o de preservação da cultura nacional.Hoje, quase 25 anos depois da estréia de Zé do Pito, o cenário da radiodifusão no paísencontra-se ainda mais caótico. A chegada das FM’s modificou a programação do AM demaneira decisiva. A Freqüência Modulada tornou-se peça chave na divulgação da culturaestrangeira, em especial da música, homogeneizando o modo de falar, o discurso e muitasvezes, o timbre vocal padrão. Emissoras via satélite espalham-se pelo país em velocidadeacelerada, sufocando e calando as vozes locais. A Rádio Cidade, citada aqui e que duranteanos acolheu o programa de Zé foi vendida a um grande grupo de comunicação e hoje nãotransmite mais que duas horas de programação local. Em Curitiba, o rádio AM entrou noprocesso das grandes redes de comunicação com pouca produção local e foi invadido aindapelas emissoras gospel, representantes da maior parte da radiodifusão AM na cidade.Identidade regional hoje se busca, é discussão de nível nacional. Enquanto algumasmanifestações culturais foram reforçadas no chamado advento da globalização justamentepela postura contra a esta de imposição, outras foram quase aniquiladas por este processo.No Paraná, as produções radiofônicas que buscam um caminho paralelo ao domercado, com ênfase a cultura nacional (quem dirá regional) estão reclusas a emissoraseducativas ou batalham para manter-se através de leis de incentivo e patrocínios.A música sertaneja importa cada vez mais o country americano, que tomou conta deboa parte da produção fonográfica do gênero. Surge a expressão “caipira de raiz” (!) ,identificando a verdadeira música caipira, isenta de fusões mercadológicas. O sertanejotambém pasteurizou, a exemplo do forró. Ritmos tradicionais também são alvo do mercado.Inezita Barroso é representante única da divulgação da cultura caipira na televisãoaberta no país. Tonico está sem Tinoco, Pena Branca sem Xavantinho, o cinema semMazaroppi, a identidade regional em extinção.caipira não fala mais no rádio. O rádio não fala mais para o caipira. A despeito dassegmentações, o genocídio cultural atingiu a cultura regional. A globalização unificou odiscurso do rádio. No Brasil, o dial você pega no tuner , que você liga apertando o play, daícom sorte você ouve as top ten ou ainda os hot hits da sua preferida radio station, ou ouvePage 8INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – BH/MG – 2 a 6 Set 20031 Trabalho apresentado no Núcleo de Mídia Sonora, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, BeloHorizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.uma notícia sobre a última do presidente Bush numa all news. Com a paciência e esperteza deum caipira você diz, assustado: “azzulivre”!