Atividades culturais voltadas a Guerra do Contestado

As atividades da Fundação Cultural iniciaram com a exposição artística sobre os 100 anos da Guerra do Contestado que serão comemorados neste ano. A exposição que acontece no Museu da Arte de Canoinhas (MAC), ao lado da Fundação Cultural, de segunda a sexta-feira das 12h30 às 17h vai até o dia 31deste mês.
De acordo com Viviane Bueno, diretora da Fundação, a intenção da exposição no mês de janeiro visa atingir os visitantes que vêm a Canoinhas no período de férias para rever familiares e amigos. “Muitas pessoas ficam dias na cidade e querem frequentar bibliotecas, museus para conhecer a história do município”, explica. Outra intenção da exposição é divulgar os potenciais turísticos do município por meio da distribuição de fôlderes. “Também queremos fazer com que os trabalhos de artistas locais e regionais sejam conhecidos”, destaca. De acordo com Viviane, por meio de uma parceria com a Universidade do Contestado (UnC) através do setor de Extensão e Cultura e do mestrado em Desenvolvimento Regional, a Fundação Cultural fará atividades alusivas aos 100 anos da Guerra do Contestado durante todo o ano de 2012.

AGENDA
Em fevereiro, acontece uma exposição com fotos e objetos antigos que eram utilizados na época de Guerra do Contestado. Ainda em janeiro serão exibidos filmes sobre o Contestado. As sessões gratuitas serão realizadas em parceria com o programa Cine Mais Cultura e acontecerão com agendamento na Fundação Cultural. Na manhã de domingo, 5 de fevereiro, na praça Oswaldo de Oliveira, acontece a Mateada Cultural. Em maio será realizada a 4ª Cavalgada do Contestado. Em julho, acontece o Festival da Canção do Contestado. Em agosto está prevista a Mostra de Dança do Contestado. “O Governo do Estado, por meio de incentivos federais, tem a intenção de que cada município que faz parte do território onde aconteceu a guerra promova ações de incentivo à cultura em comemoração ao centenário do confronto que marcou a história da região”, explica. Segundo Viviane, os visitantes, não só os de fora, como também do próprio município, se interessam em conhecer a história do contestado. “A fé ainda é muito grande nas crenças messiânicas que permearam a Guerra do Contestado”, diz. De acordo com ela, muitas pessoas ainda param em frente à imagem do monge João Maria ao lado da Fundação Cultural para fazer suas orações.

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