Para fazer jus à sua autodefinição de grupo político de teatro, o Naca enviou à imprensa,
juntamente com o material de divulgação de suas novas peças, uma carta com fortes críticas à Secretaria Municipal de Cultura. A realidade das companhias teatrais de Maringá é definida como “desoladora”, pois, segundo o grupo, não há nenhum tipo de apoio concreto.
Segundo o manifesto, “a política política cultural da atual administração restringiu-se aos famigerados Convites [Convite à Música, Convite à Dança e Convite ao Teatro, programas desenvolvidos ou apoiados pela Secretaria Municipal de Cultura], que redundam em uma política paternalista de eventos, como fora outrora a política do Pão e Circo, que ainda, para piorar, não conseguiu nem sair dos espaços culturais centrais, deixando as comunidades das periferias completamente alijadas dos processos artístico e cultural”.
A Secretaria Municipal de Cultura foi procurada por dois dias seguidos pela reportagem para comentar as declarações do Naca. Até as 17h30 de ontem não havia respondido as mensagens.
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