Intercâmbio Cultural

 

 

 

 

 

 

Nos dias 2 e 3 de fevereiro, em Argel, capital da Argélia, o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, vai co-presidir a I Reunião de Ministros da Cultura da Cúpula América do Sul – Países Árabes (ASPA), junto à ministra da Cultura da Argélia, Khalida Toumi.

 

Trata-se da primeira reunião setorial em desdobramento do encontro da ASPA, realizado em maio do ano passado, no Brasil (leia a Declaração de Brasília). A reunião traz uma pauta extensa de discussões para aproximação e interação cultural entre os países árabes e sul-americanos.

 

Dentre os assuntos a serem tratados, está a criação da Biblioteca Árabe-Sul-Americana, com sede em Argel, que deverá funcionar como centro integrador dos diversos acervos bibliotecários e arquivísticos sul-americanos no Mundo Árabe – hoje subaproveitados por falta de catalogação e divulgação.

 

Também terão destaque as discussões para a ratificação da Convenção para a Proteção e a Promoção da Diversidade Cultural, da Unesco, que foi aprovada no último mês de outubro, em Paris; além da cooperação e o intercâmbio no setor audiovisual e a realização de exposições e ações culturais bi-regionais.

 

“É muito importante o fato de co-presidirmos a primeira Reunião de Ministros da Cultura da Cúpula América do Sul – Países Árabes, esta talvez seja uma das missões de maior responsabilidade na nossa gestão. O Brasil tem um papel singular no mundo. Sua diversidade cultural e ecológica se concretiza como base de sustentação de um projeto pacifista, hoje amplamente representado nas expressões artísticas e culturais brasileiras”, afirmou o secretário-executivo do MinC.

 

Segundo ele, esse encontro vem reafirmar a cultura como ponte de integração entre os povos, como ponto de disseminação da paz e, também, como fonte de desenvolvimento, uma das principais vias para o crescimento econômico e as cooperações mútuas entre os países. “Vamos construir políticas comuns para permitir maior aproximação dos nossos povos e para promover uma cultura da paz”, concluiu Juca Ferreira.

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